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    porto velho, sexta-feira 26 de julho de 2024

Adolescente que voava com piloto de parapente que morreu sofre outro acidente no mesmo lugar

Na segunda queda, Dafiny do Carmo, de 13 anos, e o piloto não se feriram com gravidade. Acidente aconteceu neste sábado (24).


G1

Publicada em: 26/02/2024 15:21:14 - Atualizado


BRASIL: A estudante Dafiny do Carmo, de 13 anos, passou por um novo susto em outro acidente com parapente em Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, neste sábado (24). Foi o segundo acidente envolvendo a jovem na Serra de Santa Helena.

Ela, que sonhava voar de parapente, teve a história contada pelo Fantástico deste domingo (25). Durante este voo, o piloto Gilberto Araújo morreu, provavelmente de infarto.

No caso do último sábado, de acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), o piloto do parapente, de 55 anos, não conseguiu pegar uma corrente de ar adequada para voar e caiu de uma altura de cinco metros.

Eles foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros e levados para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O piloto estava com dor no peito e Dafiny, na barriga e clavícula.

Primeiro voo, sonho realizado

Dafiny e a mãe vendem bombons e cones de chocolate pelas ruas de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Ir até a Serra de Santa Helena, ponto mais alto da cidade, foi uma estratégia para aumentar as vendas naquele dia. Foi quando a Dafiny conheceu o Gilberto Araújo, piloto de parapente com mais de 20 anos de voos nessa região.

"Ele até comprou um cone na minha mão, falou que era uma delícia, comeu lá na minha frente. E me deu uma caixinha de R$ 10. Eu fiquei tão feliz, eu falei: 'Meu sonho é andar nisso.. E eu creio que um dia eu vou andar", disse.

Na tarde daquele mesmo domingo, mãe e filha voltaram à Serra e reencontraram o piloto, que estava aterrissando, chegando de um voo. Gilberto Araújo pediu a autorização da Karine para que Dafiny pudesse voar.

"A senhora deixa ela voar? Eu vou realizar o sonho dela".

Da terra firme, ninguém poderia imaginar o que estava acontecendo.

"A gente deu a volta na igrejinha e voltamos. E quando voltamos, ele falou que a última coisa comigo: 'é muito bom, não precisa ter medo'. E nessa hora ele parou de falar", relembra a jovem.


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