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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: O governo do Rio Grande do Sul está mobilizado para construir “cidades provisórias” em quatro municípios do estado, que concentram mais de 65% da população atualmente desabrigada por conta das fortes enchentes que atingiram praticamente todo o território gaúcho.
O termo “cidades provisórias” é utilizado apenas para facilitar a compreensão de como irão funcionar os abrigos, pois as cidades têm outras funcionalidades além do morar como lazer, trabalho e estudo, diferente do que é proposto nessas estruturas provisórias.
A localização das instalações precisa ser próxima aos pontos de referência da população local, perto dos postos de trabalho e da vizinhança, para que não se perca o senso de comunidade local.
“É importante que o local respeite as necessidades de privacidade das pessoas. No primeiro momento, é aceitável, mas, conforme o tempo passa, a necessidade de um espaço reservado aumenta”, afirma Renato Lima, diretor do CENACID — Centro de Apoio Científico em Desastres e especialista-consultor da ONU para o tema desastres ambientais e naturais.