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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: A cigana Suyany Breschak, presa pelo envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, revelou à polícia que a ex-companheira do empresário, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, principal suspeita do crime e atualmente foragida, atuava como garota de programa e lhe deve pelo menos R$ 600 mil pelos serviços místicos prestados.
Segundo o depoimento, ao longo dos anos, diversos trabalhos foram realizados, sendo que para amortizar a dívida, Júlia realizava pagamentos mensais de R$ 5 mil. A polícia aguarda a quebra de sigilo bancário para confirmar a informação.
Suyany também disse aos policiais que Júlia geralmente pedia trabalhos que envolviam ”limpeza espiritual” e rituais visando atrair mais clientes, além de serviços que visavam ajudar a esconder de familiares e companheiros a sua fonte de renda.
No relato, a cigana também disse que Júlia dividia a vida passando finais de semana com um namorado e o meio de semana com Luiz Marcelo, sendo que eventualmente continuava atendendo clientes em serviços sexuais.
Suyany também contou que a vítima do crime tinha conhecimento da profissão da companheira, sendo que ele havia conhecido a mulher há aproximadamente 10 anos em uma plataforma online. O homem citado pela cigana, que seria o outro companheiro de Júlia ainda não foi ouvido pela polícia.
Suyany Breschak foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no dia 29 de maio por suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond. O corpo de Ormond foi encontrado em avançado estado de decomposição em seu apartamento na zona norte do Rio de Janeiro no dia 20 de maio.
A namorada do empresário, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, é a principal suspeita do crime e está foragida. Júlia é acusada de ter dopado e assassinado Ormond, além de ter enviado mensagens do celular dele para enganar amigos e familiares sobre seu paradeiro.
Suyany Breschak teria auxiliado Júlia na ocultação dos bens do empresário, incluindo a venda do carro dele. Durante sua prisão, Suyany confessou participação na ocultação dos pertences de Ormond e revelou que grande parte de seus rendimentos vinha dos pagamentos de uma dívida de R$ 600 mil que ela tinha com a vítima. O caso está sendo investigado pela 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro.