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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
BRASIL: A Polícia Militar do Paraná realizou na noite de terça-feira (3) uma prisão em flagrante por tráfico de drogas em Curitiba.
O inusitado é que entre os itens apreendidos com o suspeito, além de 46 pedras de substância análoga ao crack e 39 pinos de substância análoga à cocaína, estava uma nota de R$ 420, em cor verde e com folhas de maconha e um bicho-preguiça estampados.
O valor faz alusão a um horário usado como símbolo, cuja “tradição” de se encontrar às 16h20 teria começado na Califórnia.
Essa não é a primeira vez que uma cédula falsa com o curioso valor toma o noticiário. Em 2021, um idoso de Minas Gerais foi vítima de um golpe ao receber do empregado de seu vizinho uma nota com a mesma cifra e características para quitar uma dívida de R$ 100. O idoso ainda devolveu os R$ 320 de troco.
Poucos dias depois, o homem que enganou o idoso foi preso.
A falsificação é um crime com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. O Código Penal brasileiro ainda prevê que a pessoa que souber que a nota é falsa e tentar colocá-la em circulação pode ser condenada de 6 meses a 2 anos de cadeia.
De acordo com o Banco Central (BC), mais de 250 mil cédulas falsas foram apreendidas no ano passado. Caso se depare com notas suspeitas, o BC dá orientações sobre como proceder.
O Brasil tem mais de 7,7 milhões de cédulas e cerca de 31 milhões de moedas circulando atualmente, segundo o BC. As notas podem ser encontradas nos valores de R$ 200, R$ 100, R$ 50, R$ 20, R$ 10, R$ 5, R$ 2 e — apesar de não serem mais impressas — R$ 1.
No caso das cédulas mais novas, as da segunda família do real, cuja impressão começou em 2010, você deve ficar atento:
Além disso, as notas da segunda família do real tem um “quebra-cabeça” (abaixo de onde está escrito República Federativa do Brasil) e um fio de segurança (sobre o rosto da República) que revelam o valor da cédula ao colocá-la contra a luz. Elas também têm elementos fluorescentes que se revelam sob luz ultravioleta.
Já nas notas da primeira família, lançadas em 1994, o BC orienta a verificar:
Em casos como o da nota de R$ 420 do idoso, em que a nota é recebida em uma transação do dia a dia, a primeira orientação do BC é recusá-la.
O BC orienta que o dono do exemplar suspeito procure uma agência bancária para que a nota seja encaminhada à autarquia.
Caso receba a nota falsa de um terminal de autoatendimento ou caixa eletrônico, o BC orienta que se procure o gerente da agência bancária assim que possível. Caso a situação não seja solucionada, você deve procurar a delegacia mais próxima para registrar uma ocorrência.