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porto velho, quarta-feira 30 de outubro de 2024
BRASIL: O laboratório farmacêutico de PPMA (polimetilmetacrilato) alegou, em nota enviada ao Metrópoles, que a morte da influencer brasiliense Aline Maria Ferreira, aos 33 anos, foi causada por produto clandestino, e não pela versão validada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O modus operandi dos clandestinos para atrair vítimas consiste em anunciar procedimentos com PMMA, porém com um valor muito aquém de qualquer serviço minimamente seguro, o que por si só é capaz de levantar a suspeita de uso de produtos adulterados, falsificados ou totalmente incompatíveis com o uso médico, como é o caso do silicone industrial”, informou a defesa.
“Importante destacar que as investigações do caso da morte da influencer apontam que produto que lhe foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material, cuja apresentação é totalmente distinta do PMMA legítimo”, completou a defesa do produto.
Aline Ferreira teve infecção generalizada e morreu, em 2 de julho, após passar por procedimento estético nos glúteos. A influencer, que contava com mais de 47 mil seguidores no Instagram, morreu em um hospital privado da Asa Sul, onde estava internada desde 29 de junho. Antes, ela havia sido atendida no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).