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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
A morte do jovem Carlos Teixeira, de 13 anos, após sofrer agressões na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, em Praia Grande, no litoral de SP, abalou profundamente a família, que ainda hoje precisa enfrentar ameaças constantes pelas redes sociais. Em um desabafo, a mãe de Carlinhos, Michele de Lima Teixeira, relatou que segue buscando Justiça pelo filho.
Michele diz que a família tem sido alvo de ameaças através de mensagens desde 16 de abril, quando o garoto morreu. Perfis falsos, sem identidade dos autores, mandam mensagens com teor violento dizendo estar vigiando a família, e fazendo ameaças de morte. Após enviar as mensagens, os perfis são deletados.
A irmã de Michele e a filha do casal também recebem ameaças por mensagens. Os agressores disseram saber onde o pai de Carlinhos trabalha, e fizeram ameaças contra ele, dizendo que a família está sendo vigiada.
Os jovens acusados de agredir Carlinhos são moradores do mesmo bairro da família do garoto. A família precisou se mudar, com medo de serem vítimas de agressões. Um boletim de ocorrência foi registrado na polícia, mas até o momento não se sabe de onde estão partindo as ameaças.
Desabafo e cobrança por justiça
Nas redes sociais, Michele fez um vídeo para desabafar sobre toda a situação e expor as dificuldades que a família tem enfrentado com a investigação do caso. Na opinião da mãe de Carlinhos, houve negligência da direção da escola em apurar o ocorrido, e em evitar casos de bullying na unidade de ensino.