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    porto velho, sexta-feira 17 de janeiro de 2025

Operação no Complexo do Alemão prende membros do Comando Vermelho; houve tiroteio

Traficantes colocaram barricadas e jogaram óleo no asfalto para impedir avanço de blindados


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Publicada em: 15/01/2025 10:29:04 - Atualizado

BRASIL: Na manhã desta quarta-feira (15), forças de segurança do Rio de Janeiro realizam uma operação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade, com objetivo de prender 14 integrantes da facção Comando Vermelho. Até o momento, sete traficantes foram presos.

Um policial militar do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) foi baleado no ombro. Moradores relataram intensos tiroteios.

Além do confronto, traficantes ergueram barricadas e sujaram o asfalto de óleo para impedir o avanço dos agentes. Um vídeo feito pela TV Globo mostra um carro blindado derrapando na pista, em uma ladeira. O veículo atingiu carros estacionados.

Barricadas

Durante a madrugada de quarta (14) para quinta, traficantes posicionaram barricadas em diferentes pontos do complexo. Elas eram feitas desde móveis e pneus empilhados até barras de ferro fixadas no chão. Houve focos de incêndio em outros pontos.

Os PMs tiveram que usar um maçarico para abrir caminho em meio às barricadas de ferro. Retroescavadeiras também auxiliaram na remoção.

Operação Torniquete

A operação, com objetivo de desarticular o núcleo financeiro do Comando Vermelho, é mais uma etapa da chamada Operação Torniquete, em uma megaoperação das polícias Militar, Civil e do Ministério Público. Os alvos são familiares e operadores do fundo da facção conhecido como "Caixinha" — dinheiro arrecadado através de crimes como roubo e furto de veículos e de cargas.

A Secretaria de Segurança do estado apura se houve vazamento da operação. Na noite de terça, circulavam informações de que haveria movimentação policial nas primeiras horas de quarta-feira.

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os 14 procurados também foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).



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