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porto velho, sábado 8 de março de 2025
BRASIL: A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descartou qualquer possibilidade de que a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão (foto em destaque), 49 anos, tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte.
Investigadores da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) reclassificaram a natureza do assassinato dela para feminicídio. Nesta semana, a polícia pretende reconstituir o crime e refazer os últimos passos da vítima, para concluir o que ocorreu, de fato, dentro do carro de Ana Rosa antes do crime.
A tese de latrocínio perdeu força principalmente pelo fato de o criminoso não ter levado qualquer pertence da motorista. Além disso, testemunhas afirmaram à polícia, em depoimento, que viram o preso pelo crime, Antônio Ailton da Silva, 43, dirigir o veículo da vítima.
A coluna Na Mira apurou que Ana Rosa chegou a ser estrangulada com um fio de náilon antes de ser esfaqueada pelo criminoso, que se apresentava às pessoas como pastor.
O assassinato de Ana Rosa ocorreu na quarta-feira (26/2), no Cruzeiro Velho, no Distrito Federal. A polícia ainda apura se os dois teriam se conhecido de alguma maneira antes, pelo fato de ambos terem morado em Valparaíso (GO), no Entorno. É possível, ainda, que ele estivesse em fuga, após tentar matar a ex-companheira na noite anterior.
Ana Rosa teria aceitado uma corrida informal pedida por Antônio Ailton, das proximidades da Rodoviária do Plano Piloto para Valparaíso, por R$ 35. Ele a teria atacado durante o trajeto, e a vítima morreu no Cruzeiro Velho, dentro do próprio carro, um Volkswagen Voyage preto, após ligar para o marido e pedir ajuda a ele.
O criminoso escapou a pé, e câmeras de segurança instaladas na Quadra 4 da região flagraram a tentativa de fuga. Testemunhas chegaram a abordá-lo, mas ele só foi preso na 504 do Sudoeste, depois de ser encontrado por policiais militares.