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porto velho, quarta-feira 12 de março de 2025
BRASIL: Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, na última quarta-feira, 5, foi morta com três facadas e tinha sinais de tortura, segundo peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC) do Estado de São Paulo.
Conforme informaram à TV Globo os peritos, a adolescente apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto. A jovem desapareceu no dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho, em um restaurante em um shopping. Seu cadáver foi encontrado depois de sete dias de buscas.
De acordo as características que o corpo foi encontrado, a Polícia Civil trabalha com as hipóteses de que Vitória foi assassinada por ciúmes ou vingança. A polícia também investiga a possível participação de uma facção criminosa no crime, devido à brutalidade da execução. O corpo de Vitória estava nu e com a cabeça raspada.
Dos três suspeitos investigados, um está preso: Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos. Ele é apontado como o dono do Toyota Corolla que perseguiu Vitória minutos antes de seu desaparecimento, em 26 de fevereiro.
Segundo o programa Domingo Espetacular, da Record, a investigação policial coloca o pai de Vitória, Carlos Alberto, também como um dos suspeitos. Investigadores apontam contradições em seu depoimento e comportamento considerado atípico.
Relembre o caso
A jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, estava desaparecida há uma semana quando foi encontrada morta em Cajamar (SP), na última quarta-feira, 5. No dia de seu desaparecimento, Vitória enviou áudios para uma amiga informando a presença de dois homens suspeitos durante o trajeto em um ônibus (ela desembarcou no ponto e iria andando para casa).
Após a troca de mensagens com a amiga, a adolescente desapareceu, na noite do dia 26. O primeiro suspeito do caso foi o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius; a polícia identificou incongruências em seus depoimentos. Além de Gustavo Vinicius, mais seis pessoas foram apontadas como suspeitas do caso e mais de onze testemunhas foram ouvidas.
Três veículos foram apreendidos pela polícia e periciados, para auxiliar as investigações com provas. "As investigações do caso seguem pela Delegacia de Cajamar, que realiza diligências para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos", informou a Polícia Civil em nota.