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porto velho, sábado 7 de junho de 2025
BRASIL: O padrasto de Kameron Odila Gouveia Osolinksi, de 11 anos, foi condenado a 51 anos e 9 meses de prisão pela morte da enteada. Após dois dias de júri popular em Antonina, no litoral do Paraná, os jurados decidiram que o réu foi o responsável por matar, estuprar e ocultar o cadáver da menina.
Givanildo Rodrigues Maria, de 35 anos, já estava preso desde abril de 2023, quando confessou o crime. Na condenação, foram consideradas as qualificadoras por meio cruel (asfixia), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio, crime cometido contra menor de 14 anos e com o intuito de assegurar a ocultação e impunidade do crime de estupro de vulnerável
Com a decisão, o padrasto foi conduzido para a penitenciária e segue em regime fechado.
A menina Kameron desapareceu no dia 26 de abril, em Guaraqueçaba, no litoral do estado. A garota contou aos familiares que iria estudar na casa de uma amiga, porém, não retornou mais para a residência. Preocupados, os parentes ligaram para o celular da criança, mas não tiveram retorno.
O padrasto chegou a ser preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento. Porém, foi liberado no dia seguinte por falta de provas e por negar o crime. Entretanto, após a localização do corpo da menina, Givanildo procurou a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e confessou o crime.