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    porto velho, quarta-feira 14 de maio de 2025

Polícia mata um dos traficantes mais perigosos do Brasil, dentro de bunker da facção

Thiago da Silva Folly, o “TH”, liderava o Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré e tinha envolvimento direto em uma série de homicídios


cnn

Publicada em: 13/05/2025 11:06:25 - Atualizado


BRASIL: Uma operação desencadeada nas primeiras horas desta terça-feira (13) pelas forças especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro resultou na morte de Thiago da Silva Folly, conhecido como “TH da Maré”, apontado como a principal liderança da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

Foragido da Justiça desde 2016, TH era considerado um dos criminosos mais perigosos do estado e estava diretamente ligado ao tráfico de drogas e a diversos homicídios, incluindo os de agentes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança.

A ação foi conduzida pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e pela Subsecretaria de Inteligência da PM. Durante a incursão, criminosos armados reagiram à presença das equipes, iniciando um intenso confronto. TH foi atingido e morreu no local. Com ele, foi apreendida uma pistola.

Entre os crimes atribuídos ao traficante está o assassinato do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, de 21 anos, morto com um tiro na cabeça em novembro de 2014, durante a atuação da Força de Pacificação na Maré. O jovem militar, que servia em Campinas (SP), estava no Rio como parte do esforço federal para conter a violência na região.

Outro caso emblemático envolvendo TH foi o do soldado da Força Nacional de Segurança Helio Messias Andrade, de Roraima, morto em agosto de 2016 após ser baleado na cabeça durante uma emboscada na comunidade da Vila do João. A equipe em que ele estava entrou por engano na localidade quando tentava acessar a Linha Amarela. Andrade chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. As investigações apontaram que a ordem para atirar em qualquer veículo suspeito partiu de TH.

A ficha criminal de Thiago Folly inclui ainda outras mortes e tentativas de homicídio — como a de policiais civis em 2017, quando traficantes sob seu comando abriram fogo contra agentes que desembarcavam de um blindado durante uma operação na Vila dos Pinheiros, também na Maré. A polícia também aponta a participação dele na morte de dois agentes do Bope, em julho do ano passado.

Ele também foi responsabilizado por ataques a civis que, por engano, entraram em áreas dominadas pela facção, como nos casos que vitimaram a passageira Maria Lucila Barbosa de Araújo, baleada em 2016, e o engenheiro Gil Augusto Barbosa, morto no mesmo ano ao errar o caminho rumo ao aeroporto.


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