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    porto velho, sábado 7 de junho de 2025

Em poucos minutos, STF forma maioria para manter condenação por invasão do CNJ

Deputada licenciada, que, segundo aliados, está na Itália, foi condenada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do CNJ


metropoles

Publicada em: 06/06/2025 11:05:13 - Atualizado


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela manutenção da condenação a 10 anos e 8 meses de prisão da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Corte começou a julgar, às 11h desta sexta-feira (6/6), em sessão extraordinária, o recurso da parlamentar.

A sessão extraordinária é realizada por meio do Plenário Virtual da Corte, das 11h às 23h59, conforme agendamento feito pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. O Plenário Virtual é um espaço digital no qual os ministros apresentam o voto por escrito, ou seja, não há debates orais.

Apesar de começar às 11h o julgamento não durou nem 50 minutos.

Até o momento, o relator do caso, Alexandre de Moraes, e os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino votaram para manter a condenação da parlamentar. Falta ainda o voto da ministra Cármen Lúcia.

O que está acontecendo?

  • Zambelli está condenada pelo STF a 10 anos e 8 meses de prisão e à perda do mandato, devido ao envolvimento da parlamentar na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu, na quarta-feira (4/6), a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a prisão preventiva da deputada federal.
  • Na terça-feira (3/6), a parlamentar informou que já estava fora do Brasil havia alguns dias. “Eu queria anunciar que estou fora do Brasil. Já faz alguns dias. A princípio, buscando um tratamento médico, é um tratamento que eu já fazia aqui [sem especificar o lugar]. Vou pedir afastamento do cargo”, disse a deputada ao canal AuriVerde, no YouTube.
  • Nessa quinta-feira (5/6), o nome de Zambelli foi incluído na lista vermelha da Interpol.

A sessão foi marcada após Zambelli informar que estava fora do Brasil e dizer que iria ficar na Europa por ter cidadania italiana. A deputada federal também afirmou que iria “denunciar a ditadura” que o Brasil, segundo ela, vive.



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