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    porto velho, quinta-feira 12 de junho de 2025

Bolsonaro quer apresentar vídeos e “falar por horas” em interrogatório no Supremo; assista

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que quer apresentar ao menos 12 vídeos durante o interrogatório ao STF


CNN

Publicada em: 10/06/2025 10:04:34 - Atualizado


BRASIL: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a jornalistas que deseja apresentar pelo menos 12 vídeos durante o interrogatório dele ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que, se deixarem, “falará por horas”. Bolsonaro é réu na ação penal que investiga suposta trama golpista para reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro, inclusive, foi até a equipe de som para saber da viabilidade de usar os áudios. O Metrópoles apurou que o conteúdo dos áudios diz respeito a supostas inconsistências nas urnas.

Nessa segunda-feira (9/6), a Primeira Turma do STF ouviu o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem – atualmente deputado federal.

A sessão desta terça-feira (10/6) começou às 9h. Os trabalhos foram retomados com o depoimento do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos, que negou ter visto minuto de golpe de Estado.

Interrogatório no STF

  • Os interrogatórios começaram na segunda (9/6) e vão até sexta-feira (13/6).
  • Todos os réus precisam estar presentes na Primeira Turma do STF para responderem às perguntas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos ministros da turma. Mesmo os que já prestaram esclarecimentos, como Mauro Cid e Alexandre Ramagem, devem estar presentes durante o restante das audiências.
  • Único que não participará presencialmente é o general Walter Souza Braga Netto, que segue preso no Rio de Janeiro e, por isso, prestará depoimento por videoconferência.
  • Tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid foi o primeiro a ser interrogado, por ser o delator do caso.

O interrogatório de Garnier teve início com os questionamentos do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, serão ouvidas as considerações dos demais ministros da Primeira Turma presentes e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.


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