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porto velho, segunda-feira 23 de junho de 2025
Camila de Andrade Pires Marodim, apelidada de "trafigata" e acusada de tráfico de drogas na região de Curitiba, voltou a ser presa nesta quinta-feira (10). Ela estava em regime domiciliar desde o fim de 2021.
A prisão preventiva foi pedida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) na terça-feira (8), que acusa Camila de violar as regras da tornozeleira eletrônica.
Ao acatar o pedido, o juiz Sérgio Bernardinetti afirma que a prisão preventiva, "para além de proteger a sociedade e a autoridade da decisão proferida pelo Egrégio Tribunal de Justiça, que foi desobedecida, servirá para proteger a própria investigada, que estará em segurança no estabelecimento prisional apropriado, sem riscos para sua vida ou integridade física, o que, em liberdade, comprovadamente não ocorre".
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná.
Em nota, o advogado de Camila, Cláudio Dalledone, afirma que as violações da tornozeleira se devem à " busca frenética" da acusada para se manter viva e lembra o atentato sofrido pela cliente em janeiro.
"A defesa de Camila Marodin confia no trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil do Paraná para identificar e prender os autores e possíveis mandantes da tentativa de homicídio contra ela", diz a nota.
Camila é acusada de chefiar uma organização criminosa, ligada ao tráfico de drogas, que, conforme o MP-PR, mascarou o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões. Em janeiro, ela escapou de um atentado em Curitiba.