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PF apreende dólares, euros e R$ 1,6 milhão em SP durante operação contra evasão de divisas

Investigação começou após policiais identificarem importação subfaturada de cavalos de corrida


G1

Publicada em: 12/04/2022 10:40:32 - Atualizado

BRASIL: A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (12) durante uma operação para desarticular crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. O alvo é suspeito de realizar operações ilegais de câmbio e evasão de divisas, além de comprar cavalos de corrida subfaturados.

Os dois mandados expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas foram cumpridos nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo a PF de Campinas, as apreensões na capital paulista somam R$ 201 mil, US$ 7,6 mil e € 4,7 mil em notas, além de um cheque de R$ 1,4 milhão.

Em SP, a PF também encontrou relógios que são réplicas e não foram recolhidos. A operação busca identificar como efetivamente ocorria a evasão de divisas, completou investigação. Não houve apreensão no Rio de Janeiro.

Chamada "Operação Ferradura", a ação decorre de uma fase da "Sangue Impuro", que foi deflagrada em 2018 e identificou importação subfaturada de cavalos de corrida.

Na primeira fase da Sangue Impuro, ainda em 2016, um cavalo belga foi apreendido. O animal acabou arrematado no ano seguinte por R$ 62,2 mil.

Segundo a PF, as investigações da Operação Ferradura foram iniciadas após a conclusão das operações que desarticularam os grupos criminosos responsáveis pela importação dos cavalos de competição de salto.

Os animais desembarcavam no Aeroporto Internacional de Viracopos, de Campinas.

Movimentação financeira sem autorização

Para a operação desta terça, a PF analisou documentos que permitiram identificar atividades de câmbio sem autorização legal.

Segundo a corporação, a verificação ocorreu "em decorrência de medidas especiais de investigação com autorização judicial"

Juntas, as penas previstas para os crimes investigados - operação de câmbio ilegal e evasão de divisas - podem chegar a 10 anos de prisão.


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