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porto velho, sábado 12 de julho de 2025
BRASIL - Um empresário e um policial militar foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por homicídio qualificado pela morte da garçonete Mayara Farias Barbosa, de 29 anos, no Bairro Jardim Guanabara, em Fortaleza. Crime foi motivado por uma ação trabalhista que a vítima moveu contra a antiga empresa.
O caso aconteceu em maio de 2022 e foi gravado por câmeras de segurança. Mayara estava trabalhando em um bar quando dois homens chegaram ao local em uma motocicleta, um deles desceu e atirou três vezes contra a mulher, que morreu no estabelecimento.
Segundo a denúncia aceita pela 5ª Vara do Júri na última quarta-feira (8), o empresário Reginaldo de Brito Carneiro, conhecido como "Lourão", de 37 anos, contratou o policial militar Daniel de Sousa Moreira, o "Cachorro Louco", 35 anos, para matar a ex-funcionária porque ela moveu uma ação trabalhista contra a empresa dele.
Consta ainda no documento, que Daniel era o condutor da moto e estava com o homem, ainda não identificado, que executou Mayara enquanto ela trabalhava. Em seguida, os dois fugiram no veículo. Na quinta-feira (9) a Justiça expediu mandados de prisão temporária contra o empresário e o policial.
A defesa de Reginaldo, feita pelos advogados André Quezado e Tarciano dos Anjos, nega as acusações contra o empresário.
"Os fatos narrados não condizem com a verdade e no decorrer da instrução processual será comprovado que ele é inocente", disse o advogado André Quezado.
O g1 tentou contato com a defesa de Daniel, mas não teve retorno até a publicação.