PORTO VELHO-RO: Cerca de 60 micro e pequenos empreendedores participaram na tarde da terça-feira (18) da 1ª etapa do Programa de Capacitação para Empreendedores do Município (Procem) 2023, com a oficina de controle financeiro, promovida pela Prefeitura de Porto Velho, e apoio do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RO).

No evento, com carga horária de três horas, foram trabalhadas abordagens sobre controles práticos, procedimentos e outros cuidados que podem aprimorar a gestão de um negócio. Os participantes receberam material didático, como apostilas e certificado de conclusão.

A capacitação aconteceu no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), localizado na zona Leste da cidade. O Procem é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur) e tem o objetivo de preparar e dar suporte aos empreendedores de pequeno porte.

Segundo a diretora do Departamento de Desenvolvimento Socioeconômico da Semdestur, responsável pela execução do programa, a escolha do local foi estratégica, pois a região é considerada um grande potencial econômico entre os pequenos empreendedores que já são ativos nos programas de fomento da Prefeitura.

“A gente entende que é uma iniciativa muito importante, estamos oportunizando gratuitamente aperfeiçoamento profissional e aprimoramento das condições de cada micro, ou pequeno empreendedor, ajudando a desenvolver o seu negócio. Tivemos um número relevante de inscritos, todos presentes. Ano passado nós realizamos quatro edições e esse ano estão previstas mais quatro. Esse complexo da Praça CEU é multidisciplinar, a gente atua aqui em diversas áreas, tanto na questão da oferta de serviços quanto na qualificação profissional, muito em breve a gente vai divulgar novos cursos”, destacou Lilian Leite.

A consultora do Sebrae, Francineide Câmara, detalhou todo o suporte dado aos participantes. "A gente traz práticas do dia a dia do microempreendedor individual para que eles aprendam a fazer o controle. Têm muitas dúvidas com conta física, conta jurídica, e o que é meu, o que é da empresa. Então a gente tá ensinando a desenvolverem essa habilidade do controle, tanto da entrada quanto da saída, saldo, contas a pagar, contas a receber. A gente quer fazer com que o microempreendedor tenha esse entendimento para que o sonho não se torne um pesadelo, então eu tenho que saber se a minha empresa está dando prejuízo ou lucro, ou se eu to pagando para trabalhar, é esse o objetivo”.

Almezinda Nolasco empreende há dois anos no ramo de plantas ornamentais, e como ainda enfrenta dificuldades em administrar o controle financeiro do negócio e da vida pessoal, não perdeu a oportunidade de participar da troca de experiências. “A gente sempre tenta se capacitar, melhorar o aprendizado, porque tudo o que se aprende, não se joga fora. E quem está começando com novo ramo, tem que aprender mais, e é disso que a gente vem atrás”, concluiu a participante.