PORTO VELHO - RO - O ano de 2024 terminou sem que importantes demandas para o desenvolvimento de Rondônia fossem atendidas. Projetos cruciais que impactam diretamente a vida da população permanecem travados, evidenciando a falta de protagonismo da maioria da bancada federal rondoniense no Congresso Nacional.

Com exceção da deputada Sílvia Cristina, cujo trabalho destacado tem sido um alento para os rondonienses, os demais representantes seguem no chamado “baixo clero”, sem grande influência política ou conquistas expressivas.

Entre os principais projetos que ficaram paralisados está a pavimentação da BR-319, uma via fundamental para a integração entre Rondônia e o Amazonas, cuja precariedade continua a dificultar o trânsito de mercadorias e pessoas.

Outro gargalo é a duplicação da BR-364, que atravessa Rondônia de Porto Velho a Vilhena. Apesar de ser uma das principais rodovias da região, sua condição atual apresenta riscos frequentes de acidentes e dificuldades logísticas para o transporte rodoviário.

A capital, Porto Velho, também sofre com a ausência de infraestrutura básica adequada. A implantação de uma rede eficiente de abastecimento de água e rede de esgoto, tão necessária para melhorar a qualidade de vida da população, segue no papel, refletindo a falta de atenção às demandas locais.

No setor de energia, a Usina Hidrelétrica de Tabajara, projetada para Machadinho do Oeste, permanece como um plano sem avanço significativo, enquanto a promessa de construir a rodovia Norte-Sul, uma alternativa paralela à BR-364, segue como um sonho distante para a população rondoniense.

Desafios para 2025

A entrada de 2025 chegou com a esperança de que esses projetos possam finalmente ganhar atenção prioritária. A sociedade rondoniense espera que a bancada federal una esforços para impulsionar as obras e destravar os recursos necessários.

Embora 2024 tenha deixado muito a desejar em termos de conquistas, o desempenho da deputada Sílvia Cristina se destacou positivamente. Sua atuação em pautas importantes para Rondônia mostra que é possível, mesmo em meio a adversidades, representar efetivamente os interesses do estado no Congresso Nacional, com diligência e resultados positivos.

Para que Rondônia tenha o progresso que merece, será indispensável que seus representantes federais saiam da zona de conforto e assumam um papel mais ativo em 2025.

O futuro de grandes obras e melhorias estruturais depende diretamente disso, e a população não pode mais esperar.