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porto velho, quinta-feira 9 de janeiro de 2025
PORTO VELHO (RO) - Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo desta quarta-feira (8) recebeu o chefe da Agência Estadual de Vigilância Sanitária - AGEVISA, Coronel Gregório, que falou sobre o avanço da COVID-19 no Estado, gerando mortes e suspeitas de um possível surto.
Conforme o Coronel Gregório, os boatos de que haveria um surto de COVID-19 em curso no Estado não condiz com a realidade, porém, o primeiro trimestre do ano traz os maiores registros de infecção e morte no Estado.
O Coronel Gregório destacou ainda que não o trabalho contra a pandemia de COVID-19 iniciado em 2020 segue até os dias atuais. Protocolos para servidores da saúde e pacientes de hospitais também já foram atualizados pela AGEVISA.
"Quero tirar esse susto e alertar, nós começamos o trabalho da pandemia em março de 2020, o desenho epidemiológico é o mesmo, significa que janeiro, fevereiro e março apresentam a janela que tem mais óbito no país. No último ano, tivemos 37 óbitos de COVID-19 em Rondônia, de janeiro a marco foram 32 mortes", falou o Coronel Gregório.
A vacinação é um ponto que o Corornel Gregório faz questão de enfatizar. Segundo os dados coletados pela AGEVISA, 73% tomou a primeira dose da vacina contra o vírus, mas, apenas 1,4% chegou até a terceira dose, fato que eleva a probabilidade de complicações mais severas às pessoas infectadas.
"Nós vacinamos mais de 1,3 milhão de pessoas, equivalente a quase 75% da população, a segunda dose foi 73%, na terceira dose apenas 1,4% procuraram a vacina. Os dois óbitos que ocorreram foram com pessoas que não tinham as três doses, então, as vacinas estão à disposição", relatou o Coronel Gregório.
Órgão vital para a prevenção da saúde da sociedade rondoniense, a AGEVISA vem realizando um trabalho que se destaca pela eficiência na distribuição de vacinas aos municípios, reconhecida em âmbito nacional.
"A AGEVISA tem a responsabilidade de receber as vacinas e levar para a rede de frio com a checagem de lote e validade, para posteriormente levar para as regionais em carros refrigerados para se manter a temperatura com qualidade em tempo integral, inclusive, o nosso sistema de distribuição é o quarto melhor do Brasil em uma avaliação do Ministério da Saúde", disse o Coronel Gregório.
Ele ressaltou que existe vacina disponível à população a partir dos 12 anos nas unidades de saúde da capital e unidades espalhadas por todo o Estado.
"A última variação é uma CEPA que tem vacina para pessoas a partir de doze anos. Não chegou nenhum estudo científico de qualquer variação, mas já existe um alerta. Essa mutação é uma constante e o Estado está apto para atender essa demanda", comentou o Coronel Gregório.
Para finalizar, o chefe da AGEVISA agradeceu o apoio dado pela prefeitura de Porto Velho ao trabalho de imunização, mostrando parceria e interesse no bem da sociedade.
"Eu quero agradecer a acolhida da prefeitura de Porto Velho, que inclusive foi premiada no ano passado devido à vacinação de fronteira. A testagem pode ser feita no Ana Adelaide, José Adelino, Hamilton Gondim, Ronaldo Aragão, Caladinho, Maternidade Mãe Esperança", finalizou o Coronel Gregório.
Confira entrevista na íntegra: