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porto velho, sexta-feira 17 de janeiro de 2025
PORTO VELHO - RO - Enquanto Porto Velho enfrenta um dos períodos mais turbulentos de sua história recente, marcado por intensos conflitos urbanos, a inação dos deputados estaduais, eleitos pela capital de Rondônia, ou mesmo por outras localidades do Estado tem sido notavelmente evidente.
O esperado recesso parlamentar tornou-se um período de silêncio ensurdecedor, com a ausência de qualquer pronunciamento dos parlamentares sobre a situação alarmante que aflige seus eleitores.
A falta de engajamento desses representantes políticos, tanto nas plataformas de mídia tradicionais quanto nas redes sociais, levanta questões sobre seu compromisso com as urgências da cidade. Esse desapreço pelo bem-estar e pela segurança da população de Porto Velho não passou despercebido, gerando uma onda de descontentamento entre os cidadãos que se sentem abandonados por aqueles que deveriam ser seus maiores defensores.
A cidade, que se encontra no epicentro de uma crise, esperava que seus líderes políticos se posicionassem, oferecendo planos concretos ou ao menos solidariedade verbal às inúmeras famílias afetadas. No entanto, o silêncio dos deputados não só evidencia uma desconexão com a realidade enfrentada pelos eleitores, mas também sugere uma negligência que poderia ter implicações duradouras para a confiança pública na gestão política local.
O desengajamento dos deputados de Porto Velho nesta hora crítica desafia a expectativa de liderança e ação, características essenciais esperadas de representantes eleitos. Este cenário levanta um questionamento crítico sobre a eficácia e a responsabilidade dos políticos da região em momentos de adversidade.
Enquanto a cidade clama por soluções e por voz ativa de seus líderes, o futuro político desses deputados poderá ser impactado pela memória coletiva de sua ausência quando mais se fez necessária sua presença. A situação de Porto Velho, se não abordada com a urgência que requer, poderá não apenas deteriorar ainda mais, mas também redefinir as expectativas eleitorais para os próximos ciclos eleitorais.