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    porto velho, segunda-feira 12 de maio de 2025

Crônica de Fim de Semana - MÃE – Um muito de Deus em forma de mulher

Não são negras, não são brancas, cafuzas, mulatas, são MÃES, cujos corações, ainda que algumas vezes feridos pela agressão dos filhos, não guardam rancor...


Redação

Publicada em: 11/05/2025 12:10:04 - Atualizado

CRÔNICA DE FIM DE SEMANA

MÃE – UM POUQUINHO DE DEUS EM FORMA DE MULHER
Arimar Souza de Sá


Hoje, eu amanheci revestido de amor, para homenagear todas as mamães. É tempo, então, de olhar para trás, lembrar delas na infância e imaginar como tudo passou rápido em nossas vidas: O tempo de ser pequenino e depois ser grandão. Tempo das ternuras e das malcriações, dos dodóis e das arengas com os irmãos...

Tempo do puxão de orelha, das birras, da desobediência, das chineladas e do "engole o choro". Tempo das loucuras, de esconder do pai as “gazeteadas” de aula e o medo de chegar em casa ser descoberto e levar uma surra.

Tempos de camuflar as chegadas de madrugada na “manguaça”, com a "cara cheia", entrando em casa com a pontinha dos pés para não apanhar, e contar apenas com a cumplicidade da mamãe, ainda acordada, esperando, como a grande aliada...

É claro que todos esses lances, no flash fantástico da existência de cada um de nós, pertencem a todos, mas somente as mamães é que os guardam escondidinhos nos seus corações, para os papais não saberem. Por isso é que elas não têm cores.

Não são negras, não são brancas, cafuzas, mulatas, são MÃES, cujos corações, ainda que algumas vezes feridos pela agressão dos filhos, não guardam rancor e nem muito menos endurecem com a ferrugem do tempo.

As mamães são como as árvores, porque deixam prosperar os galhos, envelhecendo-os na sabedoria de serem o tronco, para suportar as tempestades da vida.

À noite, elas se tornam vigilantes com suas crias e, com o dia, transformam-se em nosso grande sol.

Só elas têm esse dom fantástico de entregar-se com enorme desvelo, sem pedir nada em troca, e ninar tanto na chuva fina, quanto na tempestade “braba”...

Por isso, neste domingo, tudo para elas...

Às que estão vivas, o nosso agradecimento a Deus por ainda zelarem por nós. A elas, o reconhecimento, o beijo, o abraço, o conforto, a lembrança...

Às que já embarcaram na nau que demandou a Deus, a nossa prece, e no coração, o preito do reconhecimento de sua importância em cada vida que geraram, zelaram, e no legado luxuoso que deixaram por aqui.

MÃE é isso! É tempestade de amor, e um dia apenas de maio para homenageá-la, representa um pingo d’água no oceano de amor ela representa em nossas vidas.

Porque ser mãe, sobretudo, é um pouquinho de Deus, em forma de Mulher. AMÉM!

Esta homenagem foi concebida à todas as mamães, e aqui, de forma especial, à minha mãe, Dona Alayde Souza de Sá, que completou 84 anos ontem, 10/05, ficando o preito de agradecimento, dos meus irmãos, sobrinhos, noras, netos e cunhados.

E que todas as flores que nasceram hoje, lhes sejam destinadas!


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