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    porto velho, terça-feira 21 de outubro de 2025

Sem aliados fortes para ALE, Câmara e Senado, Hildon Chaves busca novo rumo

Em entrevista recente, Hildon reafirmou que não aceita ser vice de ninguém


Redação

Publicada em: 21/10/2025 10:38:59 - Atualizado


Mesmo tendo deixado a prefeitura de Porsto Velho com aprovação recorde, o ex-prefeito, Hildon Chaves, parece não ter conseguido transformar popularidade em estrutura partidária sólida e agora, enfrenta um drama político em meio às movimentações para as eleições de 2026.

Sem uma chapa robusta — e sem o respaldo de nomes expressivos para disputar vagas na Assembleia Legislativa, Senado ou Câmara Federal —, Hildon se vê cercado pelo isolamento político. Primeiro a se lançar pré-candidato ao Governo de Rondônia, assistiu, em poucos meses, à fragmentação do próprio grupo. Os irmãos Mariana e Maurício Carvalho, até então aliados de confiança, devem seguir caminhos distintos, ampliando o vácuo de apoio em torno do ex-prefeito.

Em entrevista recente, Hildon reafirmou que não aceita ser vice de ninguém, gesto interpretado como resistência a alianças e que reforça sua imagem de independência — ou de isolamento, a depender da leitura política.

Diante desse cenário, o ex-prefeito precisará reavaliar seus planos e decidir se mantém o projeto de disputar o governo ou se busca um novo espaço no tabuleiro político de 2026, como por exemplo uma candidatura à Câmara Federal.

Enquanto isso, os adversários ganham terreno. O deputado Fernando Máximo (UB) e o senador Marcos Rogério (PL) já articulam com força nos bastidores, consolidando alianças com prefeitos e lideranças regionais. Máximo aposta na popularidade de sua gestão na Saúde e no apoio do ex-governador Ivo Cassol, enquanto Rogério costura apoios no interior, mirando uma chapa majoritária com discurso de direita coeso e estruturado.

Outros nomes também se movem com antecedência: o senador Confúcio Moura (MDB) observa o cenário de forma estratégica, com possível candidatura a Governo.  Nesse contexto, Hildon Chaves, sem grupo e sem palanque consolidado, terá de decidir rapidamente se volta ao jogo — ou se assiste de longe a corrida eleitoral em que um dia foi protagonista.


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