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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
RONDÔNIA-Uma das doses mais importantes do cronograma vacinal para o público infantojuvenil, a imunização contra o HPV segue fazendo parte das estratégias do município. Ações da Prefeitura, por exemplo, têm aproximado as doses do ambiente escolar.
Atualmente existem mais de 100 tipos de Papilomavírus humano (HPV). Conhecido popularmente como crista de galo, verruga genital, figueira ou cavalo de crista, o HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Alguns tipos do HPV podem causar até câncer e a prevenção mais eficaz é a vacina disponível nas unidades de saúde do município.
Segundo a coordenadora da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Elizeth Gomes, a vacina de HPV é uma das mais importantes do cronograma vacinal e é aplicada em meninas de 9 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14.
“Quando a vacina foi lançada, um dos princípios é ter um Brasil sem câncer no futuro em suas mais variadas formas que acometem principalmente as meninas”, afirmou a coordenadora
Atualmente, Rondônia está em segundo lugar no ranking nacional de câncer de colo uterino e de mama. “Por isso é tão importante a prevenção cedo, em meninas de 9 e meninos de 11, quando o imunizante é mais eficaz, uma vez que o vírus só vai se manifestar e o câncer aparecer, geralmente, depois dos 25 anos de idade”, completou a coordenadora.
Pensando nisso, o município levou ações para dentro das escolas para atender alunos dessa faixa etária. Ao todo, já foram aplicadas 1,2 mil doses. A segunda dose deve ser aplicada após seis meses. A imunização também é ofertada em todas as 19 unidades de saúde do município, no período da manhã.
“Para isso, precisamos da autorização dos pais para as crianças receberem a vacina nas escolas, além do compromisso em procurar uma unidade mais próxima para completar o esquema vacinal após seis meses da primeira dose. Eles também podem levar essas meninas e meninos até as unidades de saúde onde os imunizantes estão sendo aplicados, seja para a primeira ou segunda dose”, finaliza a coordenadora.