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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Campanha contra a poliomielite em Porto Velho é encerrada, mas vacinas continuam disponíveis

Imunizante continuará sendo ofertado nos postos de saúde da capital


Assessoria

Publicada em: 20/10/2022 13:13:49 - Atualizado


PORTO VELHO, RO - A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação chegou ao fim nesta quinta-feira (20), após ser prorrogada pela Prefeitura da capital. Mesmo com a medida, a cobertura contra a paralisia infantil segue baixa no município. O imunizante continuará sendo ofertado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Segundo a gerente de Imunização do Município, Elizeth Gomes, essa foi mais uma estratégia adotada pela Prefeitura para incentivar os pais e responsáveis sobre a importância de imunizar seus filhos contra a poliomielite.

“Além de prorrogarmos a campanha, também promovemos a vacinação em escolas e creches, e levamos as doses a distritos da Ponta do Abunã. Mesmo assim, Porto Velho ainda não atingiu o percentual preconizado pelo Ministério da Saúde. Algo preocupante”, afirma a gerente.

De acordo com dados mais atualizados da Divisão de Imunização, a taxa de cobertura contra a pólio em Porto Velho é de cerca de 39%, quando o recomendado pelo MS é de 95% do público-alvo total, que são crianças com idades até 4 anos.

VACINAÇÃO

No esquema vacinal contra a pólio, as crianças devem tomar cinco doses no total: uma injetável aos 2, 4 e 6 meses de vida, uma dose em gota aos 15 meses e outra aos 4 anos de idade.

Mesmo após o fim da campanha, o imunizante contra a pólio e demais vacinas de rotina seguem disponíveis em todos os postos de saúde da capital. A mobilização contra a paralisia infantil chega num momento de alerta em nível internacional.

“Alguns países já decretaram estado de emergência depois de identificarem o vírus em amostras da água de esgoto. Aqui no Brasil a preocupação também é grande, pois a cada ano a cobertura vacinal fica mais baixa. Apesar de ser uma doença eliminada, ela pode voltar se o quadro permanecer assim. Um perigo à saúde das nossas crianças que podem enfrentar sequelas irreversíveis e até mesmo a morte”, finaliza a gerente de Imunização.


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