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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Aumento nos casos de dengue reforça atenção no período chuvoso

Em 2022, a capital confirmou mais de 1.900 casos da doença e duas mortes


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Publicada em: 25/01/2023 11:30:49 - Atualizado

PORTO VELHO- RO- Com a chegada do inverno amazônico e o aumento das temporadas de chuvas, a Prefeitura de Porto Velho alerta a população para as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya.

Dados da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) mostram que em 2022 mais de 1.900 casos de dengue foram confirmados na capital, 100 deles no Flodoaldo Pontes Pinto, o bairro com o maior número de ocorrências. No cenário nacional, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o total de mortes por dengue quadruplicou no ano passado e chegou ao número de 1.016 óbitos, enquanto a capital confirmou duas mortes pela doença.

Em contato direto com a comunidade, por meio de visitas domiciliares para orientar e conscientizar a população, o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias é fundamental na prevenção e no controle da transmissão do vírus da dengue.

Uma equipe composta por 14 servidores visita periodicamente as residências e percorre lugares estratégicos como borracharias e ferros velhos, que muitas vezes servem como criadouros do mosquito da dengue.

A vistoria nos 68 bairros da capital é programada com base no Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado regularmente para constatar o Índice de Infestação Predial (IIP), porcentagem de imóveis com a presença do mosquito.

Jussara Alves, subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue da Semusa, conta que até o ano passado, os dados do LIRAa eram captados de três em três meses. Agora, o acompanhamento será bimestral, e o primeiro levantamento do ano acontece em fevereiro e deve durar cerca de 13 dias.

São coletadas as larvas de mosquitos para o estudo em laboratórioSão coletadas as larvas de mosquitos para o estudo em laboratório

“Nós coletamos larvas de mosquitos para um estudo em laboratório, se as larvas forem confirmadas para o Aedes, é criado um relatório com os maiores índices de larvas nos bairros. O acompanhamento é feito, posteriormente, nos locais com alta incidência, através da visita domiciliar da equipe, no tratamento de depósitos com água e também na educação em saúde”, explica Jussara.

EVITE PROLIFERAÇÃO

- Realize a limpeza periodicamente e mantenha fechada a caixa d’água;
- Limpe as piscinas regularmente;
- Evite o acúmulo de lixo doméstico;
- Reforce a limpeza de quintais;
- Evite o acúmulo de água em calhas e outros recipientes;
- Em caso de viagem, cubra as piscinas e outros reservatórios de água.

PRINCIPAIS SINTOMAS

- Febre alta que pode durar entre dois a sete dias;
- Dor de cabeça;
- Dores no corpo e nas articulações;
- Fraqueza ou mal estar;
- Manchas avermelhadas pelo corpo.

SINTOMAS DA DENGUE HEMORRÁGICA

- Vômito persistente, muitas vezes acompanhado de sangue;
- Fortes dores abdominais;
- Dificuldades respiratórias;
- Olhos vermelhos;
- Sangramento na urina ou nas fezes;
- Sangramento na gengiva, boca ou nariz.

Em casos de agravamento dos sintomas, é preciso procurar atendimento médico imediatamente nas unidades de pronto atendimento do município. Para denúncias de locais favoráveis ou com concentração de focos do mosquito da dengue, a população pode entrar em contato com a Divisão de Controle de Vetores por meio do WhatsApp (69) 98473-4794 e solicitar vistoria.

Texto: Taís Botelho
Foto: Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)


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