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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
A balança comercial brasileira registrou saldo recorde em 2023, atingindo US$ 98,8 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta sexta-feira (5).
De acordo com a Secex, o saldo comercial cresceu 60,6% em relação ao de 2022, recorde anterior com US$ 61,5 bilhões.
Até novembro, o saldo positivo passava dos US$ 89 bilhões, marca que já superava todo o desempenho de 2022 em 56%.
As exportações também bateram recorde, alcançando US$ 339,7 bilhões no ano passado, o número é 1,7% em relação a 2022, quando as exportações atingiram US$ 334,1 bilhões. Os números são os melhores resultados da série histórica iniciada em 1989.
Já a corrente de comércio reduziu 4,3% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 580,5 bilhões. No entanto, o valor é o segundo melhor da série histórica.
Embora as importações tenham caído 11,7% em relação ao ano anterior, o valor chegou a US$ 240,8 bilhões em 2023 e foi o terceiro maior valor para a modalidade.
No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de US$ 6,7 bilhões (9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 2,64 bilhões (3,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 4,21 bilhões (2,3%) em produtos da Indústria de Transformação.
Ainda de acordo com os dados da Secex, apenas em dezembro, as exportações somaram US$ 28,839 bilhões e as importações, US$ 19,479 bilhões, com saldo positivo de US$ 9,36 bilhões e corrente de comércio de US$ 48,318 bilhões.
Na comparação interanual do mesmo período, houve crescimento de 9,5% nas exportações. Em relação às importações, houve queda de 10,7%. Já a corrente de comércio totalizou US$ 48,32 bilhões e o saldo foi de US$ 9,36 bilhões, registrando crescimento de 0,3% comparado a dezembro de 2022.
Em dezembro, desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de US$ 0,63 bilhões (13,7%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,62 bilhões (8,9%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 1,26 bilhões (8,6%) em produtos da Indústria de Transformação.