Fundado em 11/10/2001
porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, teve alta de 0,7% em janeiro. Este foi o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador, que acumulou um ganho de 1,9% no período. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com a variação, o setor figura 13,5% acima do patamar pré-pandemia, mas ainda 0,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), alcançado em dezembro de 2022.
O resultado positivo de janeiro contou com a alta de quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para o avanço vindo do setor de informação e comunicação (1,5%), quarto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 3,8%.
Os outros avanços relevantes ficaram com os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%) e transportes (0,7%), com o primeiro recuperando quase toda a perda de dezembro (-1,5%); e o segundo acumulando um ganho de 1,8% nos últimos dois meses.
Em sentido oposto, os serviços prestados às famílias (-2,7%) registraram a única retração do mês, eliminando, assim, parte da expansão acumulada nos dois últimos meses do ano passado (7,4%).
Em comparação com janeiro do ano passado, o volume do setor de serviços teve alta de 4,5%, após ter recuado 1,9% no mês anterior. O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, o de informação e comunicação (6,8%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em telecomunicações; portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; TV aberta; desenvolvimento e licenciamento de softwares; e edição integrada à impressão de livros.
No período, a expansão do volume de serviços no Brasil foi acompanhada por 26 das 27 unidades da federação. As maiores contribuições ficaram com São Paulo (3,3%), Rio de Janeiro (5,0%), Paraná (10,7%), Minas Gerais (5,4%) e Santa Catarina (10,2%). Em sentido oposto, Rio Grande do Norte (-3,6%) assinalou o único recuo do mês.
Em janeiro de 2024, 16 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviços, na comparação com dezembro de 2023. Entre os locais que apontaram taxas positivas, o impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (5,3%), seguido por São Paulo (0,8%), Amazonas (10,9%), Distrito Federal (2,8%) e Paraná (1,5%).
Por outro lado, Tocantins (-7,9%), Sergipe (-5,6%), Piauí (-4,2%) e Rio Grande do Norto (-3,8%) exerceram as principais influências negativas do mês.
O índice de atividades turísticas teve queda de 0,8% em janeiro frente a dezembro de 2023, após ter avançado 2,6% no mês anterior. Com isso, o segmento de turismo se encontra 3,5% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 4,3% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, apenas 4 dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração verificado na atividade turística nacional (-0,8%). As influências negativas mais relevantes ficaram com Rio de Janeiro (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-6,2%). Em sentido oposto, Ceará (11,9%), Bahia (2,7%), São Paulo (0,3%) e Minas Gerais (1,1%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.