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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: A divulgação na quarta-feira (26) da prévia da inflação de janeiro, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que a remarcação de preços dos alimentos é cada vez mais acelerada e põe em alerta os economistas para a inflação de 2022.
No ano passado, a inflação acumulada de 10,06% mostrou como principais vilões os combustíveis e a energia elétrica. O grupo alimentação foi apenas o terceiro colocado, com 7,94%, resultado menor que o do ano anterior (14,09%), quando contribuiu com o maior impacto entre os segmentos pesquisados.
O último levantamento do IPCA-15, que mediu os preços de 16 de dezembro a 15 de janeiro, mostrou que novamente a alimentação ficou acima do índice geral (0,97% contra 0,58%). Nos últimos dois meses do ano passado, o grupo ficou abaixo da inflação geral: 0,35% contra 0,78% em dezembro e 0,40% e 1,17% em novembro.
Em seis meses de 2021, a alimentação ficou abaixo do índice geral. Em janeiro do ano passado, superou o total (com 1,53% contra 0,78%), mas já iniciava uma desaceleração que se manteve em vários meses seguintes. Em dezembro de 2020, o segmento teve elevação de 2,00% (diante de 1,06% do IPCA-15 do mês).