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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O dólar fecha em alta de 1,30%, cotado a R$ 5,1195, nesta segunda-feira (14), conforme operadores correram para a segurança do ativo em meio a um exterior arisco e a renovados riscos fiscais no Brasil.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,1385.
Apesar do resultado, a divisa ainda acumula recuo mensal de 0,71%. No ano, a queda é de 8,17% frente ao real.
O impacto econômico da guerra na Ucrânia tem desestabilizado os mercados internacionais e provocado a disparada dos preços das commodities, aumentando os temores de alta da inflação global.
Nesta segunda, porém, o petróleo opera em queda, negociado abaixo de US$ 110 em meio a esperanças nos esforços diplomáticos para colocar um fim na guerra na Ucrânia e após novo confinamento na cidade de Shenzhen, centro tecnológico no sul da China, em razão da disparada de casos de Covis-19.
Apesar dos temores de aumento da inflação global, moedas de países exportadores de petróleo, metais, milho e trigo, entre outras commodities têm sido beneficiadas pela escalada dos conflitos, já que temores de interrupção da oferta impulsionaram os preços desses produtos a máximas em vários anos.
Os juros em patamares elevados no Brasil e a perspectiva de novas elevações na Selic têm contribuído também para o fluxo de dólares para o país e para a valorização do real nas últimas semanas. O Comitê de Política Monetária do BC anuncia nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros, que está atualmente em 10,75%.
Os investidores aguardam decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco da Inglaterra esta semana, sendo que a expectativa é de que ambos elevem a taxa de juros.