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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: O desejo de sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria ficou 1,58% mais caro no Brasil durante o primeiro trimestre de 2022, revelam dados divulgados nesta terça-feira (5) pelo Índice FipeZap, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais nas 50 principais cidades brasileiras.
O resultado acumulado surge após uma alta de 0,55% dos preços em março. A variação eleva para R$ 7.981 o valor médio do metro quadrado disponível para venda. Isso significa dizer que para pôr as mãos nas chaves de um apartamento-padrão, com 65 m² e até dois dormitórios, é necessário desembolsar, em média, pouco mais de R$ 518 mil.
Nos primeiros três meses deste ano, a alta nominal dos imóveis foi verificada em 49 das 50 cidades que integram o indicador. Ainda assim, a alta é inferior à inflação ao consumidor (2,63%) aguardada e à variação do IGP-M (+5,49%) para o mesmo período.
A alta nominal do FipeZap no primeiro trimestre é impulsionada pelas variações de preço registradas em 15 das 16 capitais, com destaque para Goiânia (+6,95%), Vitória (+6,01%), Campo Grande (+5,71%), Maceió (+3,72%), Fortaleza (+3,34%) e Manaus (+3,12%).
Na análise de todos municípios que integram o FipeZap, Balneário Camboriú (SC) figura como o local mais caro para comprar um imóvel, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 9.888. Os preços na cidade acumulam valorização de 5,16% no primeiro trimestre e de 24,93% nos últimos 12 meses.
A cidade, conhecida pelos grandes edifícios, é acompanhada de perto por São Paulo (SP), que acumula valorização superior a 1,31% no valor do metro quadrado nos primeiros três meses deste ano (R$ 9.831). Agora, para se tornar proprietário de um imóvel de 65 m² na capital paulista é preciso pagar, em média, quase R$ 640 mil.
Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.334. O município mineiro é seguido por Pelotas (RS), São José dos Pinhais (PR) e São Vicente (SP). Nos municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 3.980, R$ 4.033 e R$ 4.049, respectivamente.