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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - A Secretaria de Política Econômica, vinculada ao Ministério da Economia, manteve em 1,5% a previsão de crescimento da economia brasileira para 2022. No fim do ano passado, a pasta previa uma alta na casa de 2,1%.
Caso seja confirmada, a expectativa presente no Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (19) aponta para um PIB (produto interno bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — de R$ 9,6 trilhões.
"A melhora no desempenho d PIB brasileiro tem ocorrido pela retomada no setor de serviços e ampliação dos investimentos, o que tem se refletido na robusta recuperação do mercado de trabalho", destaca o documento.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que os dados sobre o nível de atividade confirmam as expectativas do governo de que o Brasil continua em recuperação. "As previsões de crescimento do mercado estão sendo revistas e convergindo para a nossa expectativa de 1,5%. Ainda acho que podemos ter surpresas positivas ao longo do ano", disse o ministro, na abertura da entrevista sobre o boletim econômico.
A pasta cita ainda o atual nível da produção de bens de capital e a intenção de investimento, que está em patamar positivo e historicamente elevado, como fatores determinantes para o crescimento da economia neste ano, suficiente para reverter a restrição na produção e na importação imposta pela quebra das cadeias globais, gerada pelos reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Mesmo nesse contexto adverso, a atividade econômica brasileira mostrou-se positiva no primeiro trimestre de 2022 em vários ramos, em especial na indústria e nos serviços, confirmando o reaquecimento da atividade e a melhora no ambiente de negócios", diz a Secretaria de Política Econômica.
Mesmo com a manutenção, a projeção figura distante da projetada pelos analistas financeiros consultados semanalmente pelo BC (Banco Central). Segundo a última divulgação, apresentada no dia 2 de maio, o PIB deve crescer 0,7% neste ano. A aposta, no entanto, melhorou em todas as cinco semanas anteriores.
Para 2023, as projeções também foram mantidas e o governo espera por um avanço de 2,5% das riquezas nacionais. A perspectiva é a mesma também para os três anos seguintes, mas elas ainda podem ser revisadas nas próximas edições do documento.
O ministro também afirmou que o desempenho fiscal do Brasil é forte e melhor do que o registrado pelos demais países. "O Brasil está com desempenho fiscal muito forte e melhor do que todos os países lá de fora. A Federação brasileira se recupera, todos juntos", disse.