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    porto velho, quarta-feira 25 de setembro de 2024

Justiça determina penhora de veículos e aplicação bancária do pastor Valdemiro Santiago

Ação é por conta de dívidas de aluguel de um imóvel em Amparo, usado como templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, que o apóstolo é fundador.


G1

Publicada em: 31/01/2023 16:41:28 - Atualizado


BRASIL - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou o cumprimento de sentença da penhora de três veículos e uma aplicação bancária do apóstolo Valdemiro Santiago por conta de atraso no pagamento de aluguéis de um imóvel utilizado como templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual o pastor é fundador.

O imóvel fica em Amparo (SP) e a determinação foi da juíza Fabiola Brito do Amaral, da 2ª Vara do município do interior de São Paulo. No texto, assinado no fim do ano passado, a magistrada manteve a decisão de não extinguir do processo a pessoa física do pastor, considerando que, na defesa, Valdemiro afirmou que a dívida seria da igreja e não dele.

O processo foi protocolado em 2018 pela empresa Rio Negro Empreendimentos Imobiliários Ltda por conta de uma dívida de R$ 718 mil no valor do aluguel do imóvel utilizado pela igreja entre 2017 e 2018. A instituição, fundada em 1998, possui aproximadamente 600 templos, segundo o site oficial, e já passou, assim como Valdemiro, por uma série de bloqueios judiciais. 

A decisão ainda cabe recurso em relação à penhora, mas não à extinção do nome dele do processo. O g1 tentou contato com a defesa de Valdemiro, mas não obteve retorno.

Processos

Em novembro de 2022, a Justiça de São Paulo autorizou a penhora de 50% de um apartamento do apóstolo, avaliado em R$ 2,1 milhões, também como garantia de pagamento de uma dívida de R$ 359 mil em aluguéis atrasados por parte da Igreja Mundial do Poder de Deus.

O imóvel, que está localizado no município de Rondonópolis, em Mato Grosso, tem 266m² de área construída.

Já em maio do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso e manteve a decisão de primeira instância que determinou a penhora de 25% do faturamento do dízimo da Igreja Mundial do Poder de Deus para cobrir despesas de aluguéis atrasados de um templo na Zona Norte da capital paulista.

Em abril de 2020, a Igreja Mundial havia argumentado no processo que a pandemia do coronavírus fechou os templos da entidade, que sofreu uma queda brusca de arrecadação dos dízimos.


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