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Ministério Público do RJ abre inquérito para investigar venda de ingressos dos Rebeldes

Órgão quer averiguar se houve irregularidade com base no Código de Defesa do Consumidor


cnn

Publicada em: 09/02/2023 10:44:48 - Atualizado

A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Rio de Janeiro instaurou na terça-feira (7), um inquérito civil para apurar supostas irregularidades na venda de ingressos para o show do Rebelde, o RBD, que passará pelo Brasil em uma tour de reunião após 15 anos. O show no Rio será no Engenhão no dia 19 de novembro.

De acordo com representações à Ouvidoria Geral do MPRJ, erros sistêmicos na aquisição de ingressos virtuais provocaram desorganização e desrespeito à ordem da fila de compra nas bilheterias físicas, localizadas na Jeunesse Arena, na Barra.

Os problemas durante a venda no local das vendas levou a tumulto e brigas na fila.

O procedimento de abertura do inquérito civil relata que os fatos descritos são passíveis de investigação e repressão por meio das medidas judiciais e extrajudiciais, já que violariam direitos coletivos.

O documento destaca que, de acordo com o CDC (Código de Defesa do Consumidor), o serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor pode esperar de quem oferece o ingresso.

Entre as diligências determinadas estão o envio de ofício à empresa Eventim Brasil São Paulo Sistemas e Serviços de Ingressos Ltda., responsável pela comercialização dos ingressos, para que, no prazo de 30 dias, esclareça se procedem as reclamações e, em caso positivo, os motivos que ocasionaram a desordem na venda dos bilhetes.

Além disso, a Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e o Procon também foram oficiados para que, no mesmo prazo, informem sobre a existência ou não de reclamação e/ou procedimento administrativo sobre o assunto.

São Paulo

Na terça-feira passada (3) a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com um ofício ao Procon-SP e ao Ministério Público do Estado de São Paulo pedindo investigação da empresa de eventos Eventim. O documento pede investigação para um possível esquema ilegal de vendas de ingressos para os shows da banda no Brasil.

O documento ao Procon menciona a relação entre cambistas e a empresa responsável pelas vendas online.

No ofício, a deputada ainda se refere a relatos de que diversos pontos de venda físicos foram tomados por “cambistas portando armas de fogo para intimidar os fãs”.


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