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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
PORTO VELHO - RO - Iniciando com elogios sobre a grafitagem por artistas da cidade e de fora do estado nos viadutos da Capital, o que na opinião dele, deu aparência de organização à Porto Velho, que passa por dificuldades administradas e recebeu este presente dos “profissionais de alto nível”, o jornalista e advogado Arimar Souza de Sá entrevistou na noite desta sexta-feira (28), mais uma personalidade política ilustre no Rondônia em Debate.
O Programa é exibido das 18 às 19 horas na TV Gazeta, canal 25 e pela Rede TV em Rede Estadual de segunda a sexta-feira, e o entrevistado do dia foi Amir Lando, advogado e ex- ministro da Previdência Social, senador, deputado federal, e deputado estadual por Rondônia.
Aproveitando a deixa, Amir Lando, complementou que as artes trouxeram alegria, dando uma visão melhor do município e emendou: “Porto Velho falta tudo, incluindo amor de um grande administrador, a exemplo do que aconteceu em Curitiba com Jaime Lerner, que mudou a cara da capital do Paraná”.
Entre os problemas que dificultam a vida dos portovelhenses, ele apontou obras inacabadas sofridas “por gestões de nomes populares, mais de pouca expressão administrativa. A cidade foi uma espécie de garimpo, no início de seu desbravamento, por gente que a usou e foi embora. Poucos que amam a cidade e pensam nela com paixão ficaram”, reforçou, acrescentando que “a qualidade de vida da população está muito aquém do que uma Capital merece, basta andar um pouco a pé nos bairros para perceber. Precisamos de alguém que ame de verdade a cidade e coloque esse amor em prática”.
Amir Lando ressaltou que as críticas construtivas em relação à cidade, visam a melhoria na vida das pessoas. Lembrou da origem do nome do bairro Caladinho, recebido pelo silêncio que ocupou a área e até hoje muitos não tem o título do seu lote sem a segurança de saber se é seu. “O Lar é abrigo sagrado da família, e isso deve ser realizado para os moradores do local”, disse.
O movimento de ideias com discussões em torno dos grandes problemas, engajamento físico e intelectual aliado à ações de trabalho, visando mudar a atual realidade, à exemplo da volta do Distrito Industrial, Cinturão Verde que dava oportunidade para os pequenos produtores de hortaliças, incentivos à produção de fundo de quintal, criação de Associações, Cooperativas, revitalização dos igarapés, captação de recursos à fundo perdido, financiamentos à juros baixos, e outras ações e projetos, foram algumas das ideias de solução sugeridas pelo entrevistado.
“Porto Velho precisa sair do marasmo e ter despojamento, merece uma vida melhor. Falta uma visão estadista, é doloroso ver a situação atual da cidade”, afirmou, ao pontuar também crimes, violência, problemas no trânsito e outras mazelas sociais que assolam o município.
Confira a entrevista na íntegra.