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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
Os dias que antecedem o clássico com o Fluminense, quinta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil, seguem em clima de tensão no Flamengo. A turbulência veio à tona com o pouco diálogo dentro de um elenco dividido, o afastamento de Marinho e questionamentos internos ao trabalho de Jorge Sampaoli. A diretoria, porém, relativiza os fatos e tenta espantar crise às vésperas da decisão da vaga nas quartas de final da competição.
O ano que começou com três vices e um amargo terceiro lugar no Mundial já teve também a troca de Vítor Pereira por Jorge Sampaoli e, agora, tem o elenco em xeque. Mesmo na maior sequência de invencibilidade no ano, com seis partidas (três vitórias e três empates).
A estratégia da diretoria no momento é se fechar internamente para fortalecer o grupo e minimizar as repercussões externas, evitando que afetem ainda mais o ambiente. Depois da apresentação de Gerson no Ninho do Urubu, em janeiro, o departamento de futebol falou publicamente em alguns momentos pontuais da temporada.
Nos momentos de pressão de Vítor Pereira, por exemplo, o vice-presidente Marcos Braz se manifestou publicamente sobre a situação somente após o vice do Carioca. Desta vez, o dirigente se mantém em silêncio para a imprensa diante de nova crise.
A divisão do elenco não é novidade no dia a dia do Ninho do Urubu e, por isso, é tratada naturalmente pelo departamento de futebol. A situação não é vista como um problema. Os títulos já conquistados nestas mesmas circunstâncias servem de argumento para não aumentar a temperatura da crise atual. Essa é a resposta para o silêncio do departamento de futebol.
Apesar disso, a expectativa de algumas pessoas era que acontecesse pelo menos um bate-papo no Ninho entre jogadores, comissão técnica e dirigentes. Não aconteceu.
Os relatos sobre o treinamento de terça-feira foram de um clima tranquilo no Ninho. Da alta cúpula do departamento futebol, Bruno Spindel marcou presença, além de Fabinho (gerente de futebol) e Juan (gerente técnico).