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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O Palmeiras segurou um empate por 0 a 0 contra o Boca Juniors na partida de ida da semifinal da Libertadores e nesta quinta-feira (5) recebe o clube argentino no Allianz Parque, em duelo que decide um dos finalistas do torneio.
Após um desempenho fraco na partida no La Bombonera, onde o clube dependeu do goleiro Weverton para não vir em desvantagem para a volta, e ver o "mistão" de Abel Ferreira perder para o Bragantino, no fim de semana, e cair para a quarta colocação no Brasileirão, a partida desta quinta (5) ganha contornos ainda mais importantes para o restante da temporada.
Ao observarmos o histórico do confronto entre as duas equipes, o palmeirense deveria, em tese, sentir confiança. Em 26 embates, o Palmeiras venceu oito partidas, o Boca saiu ganhador em quatro, e os times empataram em 14 oportunidades. O levantamento foi feito pelo site Verdazzo.
Mais do que isso, o Boca não é o mesmo de outrora, que assustava os adversários no início do século, quando tinha nomes como Riquelme, Palermo, Palacios, Tévez e Ibarra em seu elenco e o maestro Carlos Bianchi à beira do campo.
Ao analisarmos o atual momento das equipes, compararmos o elenco e levarmos em conta o fato de que o Verdão decide a partida ao lado do torcedor, seria motivo para alívio e sentimento de favoritismo, mas, no imaginário palmeirense, o Boca sempre foi uma pedra no sapato.
Nas três oportunidades em que os clubes se enfrentaram em mata-mata de Libertadores, em 2000, 2001 e 2018, a equipe argentina avançou, eliminando o Alviverde.
Eliminações em sequência
Após ser campeão inédito do torneio, em 1999, o Palmeiras defendeu o título no ano seguinte, contra o Boca Juniors.
Na partida de ida da decisão, empate por 2 a 2. No jogo de volta, disputado no estádio do Morumbi, o mesmo resultado. Nas penalidades, os xeneizes soltaram o grito de campeão, após vitória por 4 a 2 na disputa.
Em 2001, o Palmeiras teve a chance de se vingar do Boca, pela semifinal da Liberta. Mas, logo no jogo de ida, vivenciou uma partida com decisões muito controversas do árbitro paraguaio Ubaldo Aquino, que favoreceu o clube argentino em uma série de lances, incluindo um pênalti inexistente marcado quando o Verdão estava na frente do placar, em que o Boca empatou a partida, encerrada em 2 a 2.
Na volta, jogando no Palestra Itália, novo empate por 2 a 2, mas, nas penalidades, Arce, Basílio e Alex desperdiçaram as suas cobranças, e o Boca avançou para a grande final, tornando-se campeão ao vencer o Cruz Azul na decisão.