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porto velho, quarta-feira 30 de outubro de 2024
MUNDO - Max Verstappen venceu o Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1 sem dores de cabeça. Com a vitória neste domingo (26), na última corrida da temporada, o holandês coroa o título mundial conquistado de forma antecipada. Charles Leclerc (Ferrari) e George Russell (Mercedes) completaram o pódio da prova que aconteceu no circuito de Yas Marina.
Tricampeão, Max Verstappen ficou com 575 pontos no Mundial, bem à frente de Sergio Pérez (Red Bull, 285 pontos) e Lewis Hamilton (Mercedes, 234 pontos). Fernando Alonso (Aston Martin) e Charles Leclerc (Ferrari) fecham o top 5.
Após uma briga boa, o vice-campeonato de construtores ficou com a Mercedes, que chegou aos 409 pontos, contra 406 da Ferrari. A Red Bull, claro, é a campeã com 860 pontos.
As corridas de Fórmula 1 saem de férias hoje e só voltam em 2024. A atual temporada foi completamente dominada por Verstappen e sua Red Bull. Apenas no fim, o mundial ficou mais quente, mas ninguém teve chance de se aproximar do holandês.
Largada começa tranquila e esquenta
A maioria dos pilotos iniciou a corrida com pneus médios. Apenas Stroll, Sainz e Bottas começaram com o conjunto duro.
Max Verstappen largou muito bem e permaneceu na ponta com tranquilidade. No fim da primeira volta, Charles Leclerc começou a brigar com o holandês da Red Bull e ele conseguiu se segurar dos ataques duros da Ferrari assim que alcançou a reta final.
Os dez primeiros, após a largada, foram: Verstappen, Leclerc, Piastri, Norris, Russell, Tsunoda, Alonso, Gasly, Hamilton e Pérez.
Briga boa
Entre a sétima e a oitava volta no circuito de Yas Marina, Lando Norris ultrapassou o colega da McLaren Oscar Piastri e assumiu a terceira colocação, perseguindo Charles Leclerc.
Enquanto isso, George Russell foi para cima de Piastri, e o novato defendeu bem o quarto lugar em duas oportunidades diferentes, mas com a mesma manobra.
Pouco após ser elogiado pela equipe pelas boas defesas, Piastri não conseguiu evitar a ultrapassagem na 11ª volta. Russell abriu a asa móvel e tomou a quarta colocação do australiano.
Boxes
Entre a 15ª e a 16ª volta, a maioria dos pilotos foram aos boxes para a troca de pneus. Verstappen foi um dos últimos, no 17º giro, e retornou na sexta colocação.
Apesar disso, o atual campeão mundial não demorou a subir e chegou em quarto rapidamente. Acima dele, estavam Tsunoda, Stroll e Sainz, que ainda não tinham ido aos boxes. Era questão de tempo para Verstappen recuperar a liderança.
Para tudo! Tsunoda é líder
Assim que Verstappen foi aos boxes, Yuki Tsunoda assumiu a liderança de uma corrida pela primeira vez e se manteve por um bom período. O piloto da Alpha Tauri que conseguiu o feito justamente na despedida do chefe Tost era o único com pneus médios e que não tinha parado nos boxes. O restante do grid estava com pneus duros.
Na 23ª volta, Tsunoda parou e Verstappen voltou a ficar na ponta.
Gasly sofre com toque de Hamilton
Pierre Gasly sentiu o carro mais lento e questionou à equipe. Segundo a Alpine, o desempenho foi prejudicado pelo toque que Lewis Hamilton deu na traseira do piloto francês lá na 15ª volta durante uma briga de ultrapassagem. A 28 giros do fim, Gasly estava na 13ª posição, enquanto Hamilton ocupava a oitava.
Verstappen voando
Com mais da metade da corrida, Max Verstappen conseguiu ampliar muito a vantagem na liderança. Charles Leclerc, que estava ocupava a segunda colocação, estava a pouco mais de 7 segundos atrás do holandês.
Disputa pelo vice
A disputa pelo vice-campeonato de construtores estava boa. Durante a corrida, Mercedes e Ferrari se alternaram na busca pela segunda posição. A oito voltas do fim da corrida, Leclerc ocupava a vice-liderança e Russell, o terceiro lugar.
Pouco mais embaixo, Lewis Hamilton, da Mercedes, ultrapassou Carlos Sainz, da Ferrari, e arrancou a nona colocação. A briga ficou boa.
De olho no pódio
A cinco voltas para a bandeirada final da corrida, Sergio Perez passou a perseguir George Russell e não demorou a fazer a ultrapassagem, que aconteceu no 55º giro, e assumir a terceira colocação. Apesar disso, Perez foi punido e precisaria abrir cinco segundos de vantagem para conseguir subir ao pódio.
Por outro lado, com essa ultrapassagem, a Ferrari passou a ocupar a vice-liderança do campeonato de construtores e a Mercedes foi para terceiro. São 10 milhões de dólares em jogo.
De olho nesse prêmio, Charles Leclerc ofereceu o vácuo a Perez para ele conseguir abrir vantagem sobre Russell e segurar o terceiro lugar. O piloto da Ferrari, então, caiu para terceiro, enquanto Perez foi para segundo. A ideia foi boa, mas faltou um segundo para o piloto da Red Bull roubar a posição de Russell.
Então, quem levou foi a Mercedes que, no fim, garantiu 406 pontos, contra 403 da Ferrari.