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porto velho, terça-feira 6 de maio de 2025
Apesar das dificuldades da pandemia, o Flamengo terá em 2021 o maior faturamento de sua história, na casa dos R$ 980 milhões, e com expectativa de superávit de R$ 137 milhões. O valor é acima do previsto e supera a temporada 2019. Mas se chegar na final da Copa do Brasil e da Libertadores, a chance é grande de a marca do R$ 1 bilhão ser alcançada. Mas o pensamento é que há margem para um grande crescimento.
Vários fatores contribuíram para o bom resultado conseguido pelo clube, como a gestão rígida, o trabalho em conjunto entre as pastas, novas fontes de receita e dos valores de patrocínio, além, claro de vendas importantes como a de Gerson e Muniz. As transferências ultrapassaram em R$ 100 milhões o que era previsto no orçamento original.
- A receita será maior do que em 2019, ano que ganhamos tudo. E não batemos no teto. O esforço que fizemos na pandemia mostra o potencial que o clube tem. Como fizemos? Com gestão. A pandemia desencadeou um enorme trabalho de equipe, controle de custos e aumento de receita. É um resultado digno de se comemorar, mas temos que seguir alertas e trabalhando duro. Temos projetos para aumentar significativamente, não estamos satisfeitos - disse Rodrigo Tostes, vice-presidente de Finanças.
O site entrevistou Rodrigo Tostes e o vice-presidente de Comunicação de Marketing, Gustavo Oliveira, para entender o caminho que o Flamengo percorreu para chegar a este resultado.
Marketing teve receita 80% maior do que 2019 e o clube tem projetos para aumentar o faturamento, como o banco digital, FlaTV+ e a internacionalização da marca.
- Compensamos uma perda de cerca de R$ 120 milhões em bilheteria, sócio-torcedor e estádio com várias outras ações, sejam elas de inovação, marketing ou esportivo. Compensamos e passamos desse valor com essa gestão de custos e aumento de receita - disse Tostes.