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    porto velho, segunda-feira 7 de outubro de 2024

Conquista do hexa passa por mudanças na formação de jogadores

A maioria dos jogadores da nova safra, por exemplo, embora seja atacante, finaliza muito mal, o que é um contrassenso.


Publicada em: 30/12/2022 15:27:35 - Atualizado

O Brasil mostrou no Catar que ainda precisa evoluir bastante se quiser conquistar o hexacampeonato. Pela quarta vez nas últimas cinco edições da Copa do Mundo, a seleção foi eliminada nas quartas de final. O carrasco da vez foi a Croácia, comandada por Luka Modrić. Será que em 2026 essa história poderá ser diferente? Torcedores do mundo inteiro estão aproveitando o PREMIERBET CÓDIGO PROMOCIONAL para fazer suas apostas.

Embora houvesse muita expectativa em relação à seleção brasileira, principalmente pelo surgimento de uma nova geração talentosa, o Mundial mostrou que o Brasil ainda precisa de muitas correções para voltar a sonhar com conquistas importantes. A maioria dos jogadores da nova safra, por exemplo, embora seja atacante, finaliza muito mal, o que é um contrassenso.

Além disso, outro problema preocupante na formação de jogadores é que o Brasil simplesmente parou de produzir camisas 10. O país que já deu ao mundo nomes como Pelé, Zico, Rivelino, Rivaldo e Ronaldinho levou para o Catar, como único jogador da posição, o meia do Flamengo Everton Ribeiro.

Com poucos camisas 10 de qualidade sendo revelados e excesso de atacantes que não sabem finalizar, não é difícil entender por que o Brasil não tem conseguido avançar na Copa do Mundo. Aliás, nas últimas cinco edições, a seleção brasileira foi eliminada na primeira vez em que enfrentou um adversário europeu no mata-mata. Além da Croácia, em 2022, as outras derrotas foram para: Bélgica (2018), Alemanha (2014), Holanda (2010) e França (2006).

Por enquanto, não há sinais de que alguma coisa esteja sendo feita para melhorar a qualidade dos jogadores formados aqui. O Brasil, como sempre, vive do improviso e da criatividade de seu povo. Isso também serve para o futebol, em que basicamente tudo o que os atletas sabem aprenderam na rua.

A Europa, por outro lado, investe pesado na formação dos jogadores, e não é de se estranhar que de 2006 para cá, as seleções do Velho Continente vêm dominando a Copa do Mundo. A exceção foi justamente o título da Argentina em 2022. Mas se pararmos para pensar que Lionel Messi é fruto das categorias de base do Barcelona, veremos que mesmo a conquista da Albiceleste comprova a superioridade europeia na formação dos atletas.

É preciso, portanto, um trabalho eficaz para que o futebol brasileiro volte a ser importante. No ritmo que as coisas estão andando, o hexa parece bastante distante. De todo modo, sempre podemos contar com o talento do brasileiro para vencer as adversidades. Um eventual título em 2026 será muito mais fruto do acaso do que de planejamento.



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