PORTO VELHO - RO - Apresentado pelo advogado e jornalista Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu nesta última sexta-feira (22) o secretário estadual de Justiça, Marcus Rito, que falou sobre as ações realizadas nos serviços de execução penal no estado de Rondônia.

De acordo com Marcus Rito, a melhoria do sistema penitenciário rondoniense vem sendo promovida com vigor em um planejamento de ações que integram a ressocialização dos apenados, a melhoria estrutural das unidades penitenciárias e a valorização dos servidores que atuam nessa frente.

“Primeiro temos que fazer o básico para começar a lapidar, o governo do Estado começou com o feijão com arroz e agora estamos chegando em um patamar que dá condições de melhorar o sistema, com treinamento dos servidores, armamentos e capacitação continuada com policiais penais”, disse Marcus Rito.

A reintegração dos apenados à sociedade é uma pauta prioritária da secretaria de Justiça, porém, segundo Marcus Rito, existe uma parcela da população carcerária que não quer a ressocialização.

“Só é reintegrado quem quer, isso aí é fato, existe quem não quer, mas existe quem quer se recuperar e tocar sua vida. Você consegue dentro da unidade prisional ter acesso a biblioteca, sala de informática, além da aproximação religiosa, ressocializar não é fácil, mas é possível”, afirmou Marcus Rito.

O secretário fez questão de relatar que além da polícia penal existem diversos servidores técnicos e administrativos que atuam nos trabalhos da SEJUS, motivo pelo qual vem sendo desempenhado um trabalho de capacitação profissional continuada disponibilizada aos servidores.

Outra questão relacionada ao sistema penitenciário abordada por Marcus Rito foi a condição com a qual são oferecidas aos presos os acessos aos serviços básicos de cidadania, como por exemplo, a emissão de documentos.

“Quando a pessoa é presa ela não está apartada da sociedade, então esse vínculo tem que existir. A prisão tem uma função social, e o preso tem que entender que a sua privação de liberdade é a pior pena, é lógico que é tudo mais dificultoso, a SEJUS trabalha com assistência para os presos”, relatou Marcus Rito.

Marcus Rito deixou claro que a presença das facções criminosas dentro das unidades penitenciárias é um problema que vem sendo enfrentado pelo governo do Estado de forma incisiva.

“A questão das facções é um problema que acontece no país inteiro, e não é uma questão de policial penal, civil ou federal, todos combatem essa criminalidade, os policiais penais não se amedrontam, estão todos combatendo essa criminalidade”, finalizou Marcus Rito.

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