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    porto velho, quinta-feira 11 de setembro de 2025

Trabalhadores dos Correios avaliam greve e ameaçam fluxo de entregas da Black Friday

Já aprovada no Tocantins, paralisação é avaliada nas cidades de São Paulo e Bauru (SP) e nos estados do Rio de Janeiro e Maranhão


R7

Publicada em: 22/11/2023 14:26:00 - Atualizado


BRASIL - Os sindicatos dos Correios das cidades de São Paulo e Bauru (SP) e dos estados do Rio de Janeiro e Maranhão, representados pelo Findect (Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios), colocam em votação até esta quinta-feira (23) uma proposta de início de greve por tempo indeterminado a partir da véspera da Black Friday.

O sindicato dos Correios em Tocantins já aprovou a paralisação, afirma o Findect, que mais cedo nesta quarta-feira afirmou que os trabalhadores dos outros locais já haviam se decidido pela greve. A decisão no Rio de Janeiro está prevista para acontecer ainda hoje. Em São Paulo, a assembleia está convocada para amanhã (23).

    A movimentação dos trabalhadores ocorre em resposta ao que a federação chamou de recusa dos Correios em resolver questões relacionadas à assinatura de acordo coletivo. A Findect afirmou que representa "40% do efetivo nacional" dos Correios e "60% do fluxo postal do país". Atualmente, há 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios no Brasil.

    "Um ponto crucial é a não incorporação de R$ 250 ao salário base, uma afronta direta aos trabalhadores que contradiz o que foi negociado na mesa de negociação coletiva", afirmou a entidade em comunicado à imprensa.

    "A proposta de pagamento desse montante em 'passos' não apresenta benefícios concretos e coloca em risco a estabilidade financeira da categoria", acrescentou a Findect, citando ainda a não realização do concurso público pelos Correios.

    A entidade também afirma que a iminente tributação sobre uma bonificação combinada em janeiro entre empresa e sindicatos, de R$ 1.500, "representa um sério risco de redução substancial desses valores, agravando os prejuízos para os trabalhadores".

    Procurados, os Correios não puderam comentar o assunto de imediato.


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