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porto velho, terça-feira 9 de setembro de 2025
É impossível falar de 2023 sem citar o crescimento explosivo da inteligência artificial — mais especificamente o lançamento do ChatGPT, que forçou outras empresas a acelerarem o desenvolvimento de seus próprios chatbots. A Microsoft fez uma parceria com a OpenAI, enquanto o Google, Elon Musk e empresas chinesas correram para apresentar os próprios LLM (modelo amplo de linguagem, os motores de programas de IA de conversação).
O ChatGPT foi lançado em 2022, mas foi apenas neste ano que experimentou o sucesso total. A primeira diminuição de crescimento só ocorreu em julho, após chegar ao posto de aplicativo de crescimento mais rápido da história (recorde batido meses depois pelo Threads).
Julho também foi o mês em que o Google lançou o Bard, seu próprio chatbot, para o público geral, no Brasil e na Europa. Uma das preocupações é o programa espalhar desinformação ou conteúdo ofensivo.
Elon Musk, outro bilionário que entrou na corrida das IAs, afirmou que lançaria uma ferramenta que "não será politicamente correta". Apesar dos anúncios, ele não deu muitos detalhes de como seria o tal modelo.
Com seu estilo falastrão, Musk afirmou que, "em certos aspectos, essa será a melhor e mais avançada IA da atualidade". O LLM da xAI (startup de IA de Musk) é o Grok, lançado no início de novembro. Segundo a empresa, quem "não gosta de humor" não deveria experimentar a ferramenta.
Além de uma corrida entre corporações gigantes, governos de todo o mundo se apressaram para tentar diminuir os danos causados pelo mau uso das IAs. A China foi o primeiro país a regulamentar conteúdos gerados por IA e até prendeu uma pessoa por isso.