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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Receita detalha novas regras do Imposto de Renda nesta quarta

Entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 começa no próximo dia 15 e segue até dia 31 de maio


R7

Publicada em: 06/03/2024 08:14:13 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: A Receita Federal vai apresentar mais detalhes das novas regras do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) de 2024 na manhã desta quarta-feira (6). Uma das principais mudanças é a ampliação da isenção para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824), anunciada pelo governo por meio de uma medida provisória em fevereiro. O texto precisa ser analisado pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

No encontro para o anúncio sobre outros detalhes, vão participar os seguintes auditores-fiscais:
• o subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento, Mário Dehon;
• o subsecretário de Gestão Corporativa, Juliano Neves; e
• o responsável pelo programa do Imposto de Renda 2024, José Carlos da Fonseca.

Taxa de isenção

Para o advogado tributarista Renato Gomes, quando o piso da isenção é elevado, todos os contribuintes são beneficiados, independente da alíquota incidente.

A mudança implicaria na redução de 1,1 milhão de pessoas que deixariam de pagar o imposto de renda, segundo informou o Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal).

De acordo com o Ministério da Fazenda, a ampliação está de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei de Responsabilidade Fiscal. É estimada redução de receitas de R$ 3,03 bilhões, em 2024; de R$ 3,53 bilhões, em 2025; e de R$ 3,77 bilhões, em 2026.

Vale ressaltar que o desconto simplificado, de R$ R$ 564,80, é opcional, ou seja, quem tem direito a descontos maiores pela legislação atual (previdência, dependentes, alimentos) não será prejudicado, de acordo com o governo.

Novo salário mínimo

O novo salário mínimo, de R$ 1.412, corresponde a um aumento de quase 7% (R$ 92 a mais) em comparação aos R$ 1.320 válidos até dezembro de 2023.

A quantia condiz à inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022.



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