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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Dnit aprova projeto básico para reconstrução de pequeno trecho da BR-319

Procedimento burocrático é superado com a aprovação de planos para restaurar trechos críticos da via que conecta Manaus a Porto Velho.


Redação

Publicada em: 16/04/2024 15:37:55 - Atualizado

Foto: G1

RONDÔNIA: Parte do procedimento para recuperação de trechos da rodovia BR-319 que conecta Manaus a Porto Velho,  saiu do “atoleiro” burocrático. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), aprovou o projeto básico e executivo de engenharia. A formalização dessa aprovação foi realizada por meio da Portaria nº 1624, assinada em 3 de abril e publicada em 9 de abril, sob a responsabilidade do diretor de Planejamento e Pesquisa, Luiz Guilherme Rodrigues.

Embora a assinatura não signifique o início imediato das obras, representa um avanço crucial no processo, incluindo a futura licitação pelo Ministério dos Transportes para contratar o serviço de reasfaltamento. As obras estão programadas para o Lote C da rodovia, cobrindo uma extensão de 20 quilômetros, do km 198 ao km 218. Esse segmento havia recebido aprovação para obra em 2020, porém foi embargado por questões de licenciamento ambiental.

Com a interrupção das obras, o asfalto remanescente foi removido e o solo foi compactado em preparação para a nova cobertura asfáltica. No entanto, a suspensão dos trabalhos deixou o trecho em condições desafiadoras, com poeira no verão e atoleiros no inverno.

O DNIT planeja que a licitação para as obras seja realizada até agosto, com o início das atividades previsto para setembro. Atualmente, a BR-319 possui 400 quilômetros asfaltados, divididos entre Careiro da Várzea e Carreiro Castanho até o Rio Tupana, e de Humaitá a Porto Velho.

Além disso, os viajantes enfrentam dificuldades adicionais no Amazonas devido ao colapso de duas pontes no Careiro da Várzea há um ano e quatro meses, que ainda não foram reconstruídas. Como alternativa, balsas têm sido utilizadas para atravessar os rios, aumentando o tempo de viagem entre Manaus e Porto Velho. A expectativa é que o trânsito na região melhore somente em 2025, quando a recuperação da rodovia estiver concluída.


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