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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Saneamento e falta de limpeza pública comprometem qualidade de vida na Capital

A ausência de planejamento urbano é evidente nas áreas mais periféricas, onde o crescimento desordenado resulta...


Redação Rondonoticias

Publicada em: 27/06/2024 23:59:39 - Atualizado

PORTO VELHO - RO - A capital de Rondônia enfrenta uma grave crise de planejamento urbano e limpeza que compromete a qualidade de vida de seus habitantes. A cidade, que deveria ser um exemplo de organização e desenvolvimento, sofre com a falta de infraestrutura básica, saneamento e um sistema eficaz de coleta e gestão de resíduos. Limpeza pública, zero.

A ausência de planejamento urbano é evidente nas áreas mais periféricas, onde o crescimento desordenado resulta em bairros sem estrutura adequada, ruas sem pavimentação e a ausência de serviços essenciais. Essa falta de organização urbana agrava problemas como alagamentos, erosões e dificulta o acesso a serviços públicos, como transporte, saúde e educação.

O saneamento básico é outra área crítica. Grande parte da população não tem acesso a redes de esgoto tratadas, resultando no despejo de dejetos em córregos e rios, contaminando o meio ambiente e colocando em risco a saúde pública. A ausência de um sistema de tratamento de esgoto eficiente contribui para a proliferação de doenças, como dengue, leptospirose e outras enfermidades transmitidas pela água contaminada.

Além disso, a falta de um planejamento eficaz de limpeza urbana torna a situação ainda mais preocupante. O acúmulo de lixo nas ruas e em terrenos baldios é um problema constante. A coleta irregular e ineficaz de resíduos sólidos resulta em entulhos espalhados pela cidade, atraindo pragas e aumentando os riscos à saúde da população. A ausência de campanhas educativas sobre a importância da reciclagem e do descarte adequado de resíduos agrava ainda mais a situação.

A gestão pública avançou nos quesitos asfaltamento e iluminação pública, mas tem sido criticada pelos pré-candidatos a prefeito,  por não implementar um plano eficaz para solucionar  a limpeza da cidade que vive um caos no setor. Entretanto, a responsabilidade não é apenas das autoridades. A população também precisa colaborar, descartando o lixo corretamente e participando ativamente de iniciativas de reciclagem e limpeza.

Entidades de classe e movimentos sociais têm pressionado as autoridades para que adotem medidas urgentes. Eles defendem a elaboração de um plano diretor que contemple o desenvolvimento sustentável e inclusivo da cidade, com foco na expansão e modernização das redes de saneamento básico, pavimentação de ruas e um sistema de gestão de resíduos sólidos eficiente.

A falta de planejamento urbano e de saneamento em Porto Velho é um reflexo de anos de negligência e gestão inadequada. A solução para esses problemas passa por um esforço conjunto entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil. Somente com a união de esforços e a implementação de políticas públicas eficazes será possível transformar a realidade da capital rondoniense e garantir uma melhor qualidade de vida para seus habitantes.

Porto Velho precisa urgentemente de um plano de ação que contemple o desenvolvimento sustentável e inclusivo, garantindo que todos os moradores tenham acesso a infraestrutura básica, saneamento e um ambiente limpo e saudável. Somente assim, a cidade poderá crescer de forma ordenada e oferecer uma qualidade de vida digna a seus cidadãos e evitar a crítica ácida dos descontentes e a impressão que se tem é que nem existe secretário na pasta.

G1RO

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