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    porto velho, sexta-feira 20 de setembro de 2024

Marina Silva e indígena Txai Suruí se unem contra o asfaltamento da BR-319

Enquanto isso, moradores e lideranças locais têm criticado essa posição, destacando que o isolamento logístico e a falta de infraestrutura de vida na Amazônia...


Redação

Publicada em: 20/09/2024 09:42:26 - Atualizado

Imagens: DNIT

PORTO VELHO-RO: Em meio à crescente necessidade de infraestrutura para a Amazônia, o governo Lula finalmente colocou o asfaltamento da BR-319 como uma de suas prioridades, visando melhorar a conexão do Amazonas com o restante do país. Entretanto, a iniciativa enfrenta forte resistência por parte de dois importantes nomes ligados à preservação ambiental: a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a ativista indígena Txai Suruí. Juntas, elas têm trabalhado para impedir o avanço dessa obra, levantando preocupações sobre os impactos ambientais que a pavimentação pode causar.

Atualmente, a região sofre com a seca dos rios, o que tem isolado diversas comunidades, além de um colapso no transporte aéreo, agravando as dificuldades logísticas. Nesse cenário, a BR-319 aparece como uma alternativa fundamental para melhorar o transporte e o acesso a serviços básicos. No entanto, Marina Silva e Txai Suruí têm se posicionado firmemente contra o asfaltamento da rodovia, ecoando preocupações de diversas ONGs que alertam para os riscos de desmatamento e outros impactos ao ecossistema.

Marina Silva, reconhecida por sua longa trajetória em defesa das Ongs, já manifestou publicamente que a pavimentação da BR-319 serviria apenas para aumentar o tráfego de veículos, sem considerar os efeitos negativos que a estrada poderia causar. A ativista indígena Txai Suruí, por sua vez, enviou um pedido ao presidente Lula para interromper as obras, argumentando que o projeto pode causar danos irreversíveis à biodiversidade e às comunidades indígenas da região.

E Txai Suruí, vive uma vida muito boa, longe da aldeia, onde seus parentes morrem por doenças facilmente tratadas, prefere que eles continuem no século 16, enquanto ela e sua família estão no bem bom de casa boa, ar condicionado , dinheiro a rodo e viagens internacionais.

Enquanto isso, moradores e lideranças locais têm criticado essa posição, destacando que o isolamento logístico e a falta de infraestrutura afetam diretamente a qualidade de vida na Amazônia. Sem uma via de transporte segura, milhares de pessoas ficam sem acesso a serviços de saúde e educação, além de enfrentar dificuldades na distribuição de alimentos e medicamentos.

A oposição de Marina Silva e Txai Suruí ao asfaltamento da BR-319 coloca em evidência o embate entre a preservação ambiental e a necessidade de desenvolvimento econômico e social da região. O debate segue em pauta, com o governo buscando encontrar um equilíbrio entre a proteção ambiental e as urgências estruturais que afetam as populações amazônicas.


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