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porto velho, sexta-feira 9 de maio de 2025
RONDÔNIA - Em uma nova ação para prevenir os impactos dos incêndios florestais que castigaram diversas regiões do país em 2023, o Governo Federal autorizou, nesta sexta-feira (9), a contratação de brigadas federais temporárias por meio da Portaria nº 60, publicada pelo Ibama no Diário Oficial da União. A medida envolve diretamente 17 estados, incluindo Rondônia, e será coordenada pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Em Rondônia, as contratações ocorrerão nos municípios de Porto Velho, Machadinho do Oeste, Guajará-Mirim, Costa Marques, Cacoal e Nova Mamoré. Nessas localidades, os brigadistas atuarão na linha de frente da prevenção e combate aos focos de incêndio, principalmente nas áreas mais suscetíveis ao desmatamento e à degradação ambiental.
A portaria prevê a formação de brigadas compostas por brigadistas, chefes de esquadrão e chefes de brigada, com contratos temporários. Além disso, autoriza o Prevfogo a instituir brigadas federais de manejo integrado do fogo, que terão duração inicial de dois anos, prorrogáveis por mais um. Essas equipes atuarão de maneira estratégica na prevenção e no combate direto às queimadas.
O documento também abre espaço para a contratação de profissionais especializados, como agentes federais de prevenção e combate, brigadistas de queima prescrita, chefes de esquadrão, supervisores federais e estaduais — todos com funções voltadas ao monitoramento, logística, operações e suporte técnico às coordenações estaduais do Prevfogo.
A iniciativa atinge municípios nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Roraima, São Paulo, Tocantins e, além de Rondônia, também o Distrito Federal e o Ceará em ações específicas de manejo integrado.
Com a chegada do período mais crítico de seca e queimadas na Amazônia e no Cerrado, o reforço das brigadas federais é considerado fundamental por ambientalistas e gestores públicos para evitar que se repita o cenário de 2023, quando os incêndios atingiram níveis alarmantes em várias regiões do país.