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    porto velho, domingo 22 de setembro de 2024

Inadimplência cresce 6,32% em Rondônia no mês de setembro

Número de dívidas em atraso por moradores de estado também teve alta no período, revela pesquisa do CDL/SPC


Ascom CDL e SPC/Brasil

Publicada em: 04/11/2019 09:14:28 - Atualizado

Foto ilustrativa

RONDÔNIA - De acordo com relatório divulgado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Velho, a partir de pesquisa mensal feita pelo SPC-Brasil, o número de inadimplentes de Rondônia cresceu 6,32% em setembro de 2019, em relação a setembro de 2018.  O dado ficou acima da média da região Norte (5,31%) e acima da média nacional (1,35%).  Já na passagem de agosto para setembro, o número de devedores de Rondônia caiu ‐2,22%. Na região Norte, na mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,07%. Por faixa etária o número de devedores com participação mais expressiva em Rondônia em setembro foi o da faixa de 30 a 39 anos (26,94%).

O número de dívidas em atraso por moradores de Rondônia também teve alta em setembro. Em relação ao mesmo período de 2018, a alta foi de  0,25%. O dado ficou abaixo da média da região Norte (0,55%) e acima da média nacional (‐2,51%). Na passagem de agosto para setembro, o número de dívidas de Rondônia caiu ‐3,35%. Na região Norte, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐1,04%.

Em setembro de 2019, cada consumidor inadimplente em Rondônia tinha em média 1,945 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Norte (1,822 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,848 dívidas para cada pessoa inadimplente).

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em setembro em Rondônia foi o Comércio, com 32,89% do total de dívidas, repetindo a tendência já identificada nos meses anteriores. Em seguida vem os bancos, com 29,18%, e as contas de água e luz que juntas somam 22,14% de inadimplentes.

“Em todos os meses desse ano, até o mês de setembro, vimos que o a inadimplência foi maior em relação aos mesmos períodos de 2018. Está claro que esse ano está mais apertado para os consumidores e, em conseqüência, para os comerciantes. Felizmente, vimos uma pequena melhora de agosto para setembro de 2019. Estamos com expectativa disso se repetir nos relatórios de outubro a dezembro”, conclui Joana Joanora das Neves.


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