Fundado em 11/10/2001
porto velho, sábado 28 de setembro de 2024
Emanuel Pontes Pinto nasceu em Belém no dia 10 de maio de 1924, filho de João Batista Pinto Filho e de Maria Lídia Pontes Pinto.
Concluiu seu curso primário no Grupo Escolar Coronel Juvêncio Sarmento em Icoraci, nas proximidades da capital paraense. Transferindo-se para Rondônia, cursou o supletivo no Colégio Presidente Vargas, em Porto Velho. Nesta cidade, foi funcionário público, federal e municipal, entre 1947 e 1958, ano em que passou a investir em atividades pecuárias e de extrativismo vegetal e mineral. Em 1956 começou a trabalhar no jornal O Guaporé como repórter, redator e diretor. Ainda nesse ano, foi nomeado sócio remido da Associação Brasileira de Imprensa Rio de Janeiro.
Entre 1961 e 1963 integrou o Conselho Consultivo do Banco da Amazônia S/A.
Elegeu-se suplente de deputado federal pelo território de Rondônia em novembro de 1966 (1968), na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime militar instalado no país em abril de 1964, tendo exercido o mandato durante a legislatura 1967-1971. Candidato à reeleição em 1970, obteve novamente uma suplência. Permaneceu na Câmara dos Deputados até janeiro do ano seguinte, quando se encerrou seu mandato. Em 1974 foi prefeito de Porto Velho e, deixando esse cargo no ano seguinte, encerrou a vida política.
Em 1979 foi membro do Conselho de Cultura do Território Federal de Rondônia, permanecendo nesse cargo até o ano seguinte.
Licenciou-se em história pela Fundação Universidade Federal de Rondônia em 1986, concluindo o mestrado em história do Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1992.
Em 1996, ano em que abandonou as atividades ligadas ao extrativismo, tornou-se sócio da empresa Beckmann Pinto Ltda., e nos dois anos seguintes, foi professor substituto da Fundação Universidade Federal de Rondônia.
Em 1999 foi eleito membro efetivo do Instituto Sanmartiniano do Brasil.
Emanuel Pontes foi ainda sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico e da Academia de Letras de Rondônia, membro dos Instituto Brasil-Bolívia e Instituto Cultural Brasileiro Peruano Marechal Ramon Castilla, no Rio de Janeiro, e da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, em Curitiba.
Escreveu Caiarí: lendas, protohistória e história; Real Forte Príncipe da Beira; Rondônia: Evolução Histórica; Aventura e pioneirismo: a viagem precursora de Manuel Félix de Lima pelo rio Guaporé e Hidrovia do Grão Pará a Mato Grosso: projeto para integração da fronteira oeste da Amazônia colonial entre os rios Madeira, Mamoré e Guaporé (1797-1800).
Casou-se com Carmen Beckmann Pontes Pinto, com quem teve dois filhos.