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porto velho, sexta-feira 22 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- Após a redução de 80% do imposto que incide sobre a exportação da carne, anunciado pelo governo de Rondônia, agora novas medidas visando o fortalecimento do setor foram anunciadas.
O Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa foi apresentado no Palácio do Governo nesta semana pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Guilherme Marques.
Esse plano divide o país em cinco blocos que têm datas e atribuições diferentes para chegar à condição do Brasil livre de febre aftosa sem vacinação.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) destacou o trabalho realizado pela Idaron – criada durante o período em que foi governador entre 1995/1999 – ao adotar uma política de sanidade animal forte.
“Se hoje é possível adotarmos o fim da vacina contra a aftosa é porque fizemos o dever de casa com o trabalho desempenhado pela Idaron. Essas medidas irão proporcionar melhor reconhecimento no mercado externo e a diminuição do custo operacional para o produtor”, disse Raupp.
De acordo com Guilherme Marques há países que não importam carne com osso de locais em que o rebanho é vacinado e que a carne de animal não vacinado é vendida em um valor superior ao da carne de animal vacinado.
“Nossa pauta aqui é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres, sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”, afirmou Guilherme.